Um homem com doença hepática crónica deu entrada nas urgências do Hospital do Barreiro, em 16 de fevereiro de 2024, pelas 11:27.
Após a triagem, recebeu pulseira amarela, o que obrigaria a ser observado por um médico no prazo máximo de 60 minutos.
No entanto, a observação não aconteceu dentro do tempo recomendado. O utente acabou por permanecer mais de sete horas numa maca, tendo sido encontrado pela nora já em situação de grande fragilidade.
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Segundo a Entidade Reguladora da Saúde (ERS), citada pelo Correio da Manhã, um médico chamou o doente por três vezes, mas, sem resposta, acabou por lhe dar alta por abandono. Apesar disso, o homem permaneceu internado, mas viria a falecer 48 horas depois.
O caso está agora a ser analisado pela ERS, que revelou as falhas no atendimento e no cumprimento dos tempos clínicos de resposta.
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