Coimbra

Moradores queixam-se da localização do novo ITAP em Coimbra

António Alves | 1 hora atrás em 16-06-2025

Imagem: Google Maps

Vereador José Dias lembra que “o PS defende um espaço de qualidade para a escola, salvaguardando toda a comunidade, dos alunos aos professores, do corpo não docente às famílias”.

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Ao intervir no período antes da Ordem do Dia, o autarca socialista reportou as “fragilidades” apontadas pelo condomínio do edifício da Rua Carlos Oliveira, “começando por referir a inexistência de articulação prévia com a Câmara de Coimbra”.

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“Aliás, a primeira crítica foi, precisamente, por as obras terem iniciado há sensivelmente dois meses, sendo que os moradores desconheciam o destino dessa intervenção”, afirmou.

O vereador quer saber, em primeiro lugar, “quais os contactos realizados entre Câmara Municipal, Prodeso e condomínio, por forma a garantir uma convivência saudável entre todas as partes”.

Depois, citou as duas missivas enviadas ao município pelos moradores deste edifício junto ao Vale das Flores e do Bairro Norton de Matos nos passados dias 20 e 21 de maio “sempre sem resposta, segundo nos informaram”.

Nessas cartas, foi solicitada “uma fiscalização urgente, com suspensão da obra, por – e cito a comunicação enviada para os serviços, no dia 20: “(…) as obras alterarem a estrutura do prédio, uma vez que estão a ser intervencionados pontos de estabilidade cruciais para o referido prédio e que colocam objetivamente em risco o mesmo”.

“Foi perfurada uma das vigas de apoio à própria estrutura do prédio para a passagem de cablagem, o que coloca em causa a estabilidade do estacionamento superior suportado por esta e outras vigas”, recordou, citando as missivas dos moradores.

Nas queixas é ainda dito que “foram utilizados martelos perfurantes que se fazem sentir ao nível do 6º andar, indicando, por isso uma intervenção altamente invasiva”, bem como “foi perfurada a coluna central do prédio que rodeia caixa do elevador, ainda que parcialmente e/ou involuntariamente”.

A “perfuração da parede que originou a fissura de elevadas dimensões identificada” numa das zonas e
a ligação indevida no sistema de água do prédio foram outras das questões suscitadas que levam o vereador José Dias e moradores a solicitarem “a fiscalização urgente e suspensão da obra”.

“Acresce a este ponto, igualmente, uma crítica de que a intervenção estará a ocupar áreas comuns do prédio, só assim sendo possível perfazer os 1200 metros quadrados de área anunciados”, concluiu.

Em resposta a esta intervenção, a vereadora Ana Bastos respondeu que já foi efetuada uma inspeção ao local e que não foi detetada nenhuma irregularidade.

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