Economia

Montenegro promete esperança e segurança 

Notícias de Coimbra com Lusa | 14 horas atrás em 07-05-2025

O presidente do PSD considerou hoje que só a AD apresenta uma candidatura de esperança, segurança e estabilidade para os portugueses e criticou os seus adversários que só falam mal e aparecem “todos os dias zangados”.

Luís Montenegro falava no comício de Évora da AD – coligação PSD/CDS, que foi antecedido por uma ação de rua na zona histórica da cidade, num discurso em que, tal como aconteceu na segunda-feira, voltou a fazer uma alusão ao seu objetivo de continuar a exercer as funções de primeiro-ministro por duas legislaturas, oito anos.

Na rua de João de Deus, no primeiro comício ao ar livre desta campanha, o primeiro-ministro defendeu que só a AD apresenta um projeto de esperança e de segurança para os mais jovens, para os trabalhadores e para os pensionistas.

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Depois de invocar as medidas que o seu executivo tomou para as diferentes gerações, atacou em particular quem “procura semear o medo” junto dos reformados, alegando que “não vale a pena esse esforço, porque a realidade está à vista” – aqui, numa alusão ao aumento das pensões no último ano e ao pagamento de um suplemento extraordinário.

Neste ponto, embora afirmando que não pretendia recorrer ao passado para defender-se no atual combate político, apontou que o maior aumento de sempre de rendimentos para os pensionistas foi com os governos de Cavaco Silva, com a atribuição do 14º mês. E, pelo contrário, o congelamento e os maiores cortes aplicados a todas as pensões aconteceram em 2010 com o segundo executivo socialista de José Sócrates.

“Não há como enganar. Podíamos aqui fazer a história, mas esse exercício é para quem está a olhar para trás e para o passado. Nós estamos a olhar para a frente”, contrapôs.

Depois de prometer esperança aos pensionistas, jovens e trabalhadores, falou de segurança, definindo Portugal como um país seguro dos pontos de vista financeiro, económico e social, mas que precisa de estabilidade política. Na questão social, por exemplo, evidenciou dados recentes que apontam para uma redução da taxa de desemprego.

Mas Luís Montenegro abordou igualmente a questão da segurança dos cidadãos, lembrando que foi criticado por ter falado ao país às 20:00 sobre esse tema a partir da residência oficial do primeiro-ministro.

“Naquele dia, em que me quiseram chamar extremista, aconteceu aquilo que tem acontecido quase sempre. Sempre que o Governo faz coisas, mesmo quando faz bem, mesmo quando lá dentro eles sabem que estamos a fazer bem, mesmo quando as pessoas reconhecem, as oposições acham que está sempre tudo mal”, declarou.

Neste contexto, procurou estabelecer uma diferença entre a sua conduta quando foi líder da oposição e os que agora se opõem ao seu Governo.

“Há um ano estava aqui a apresentar propostas, não estava a falar mal de ninguém. Como oposição também alertei para o que estava mal. Mas, que diabo, andarem a dizer que está tudo mal”, lamentou, antes de deixar um repto aos seus adversários em forma de pergunta:  

“É preciso aparecer todos os dias zangado, todos os dias azedo, todos os dias incomodado com o sucesso do país?”

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