Coimbra

Moção de censura do PSD defende mudança “radicalmente reformista” em Coimbra

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 27-11-2018
 

O PSD de Coimbra formalizou hoje a entrega de uma moção de censura, a apreciar pela Assembleia Municipal (AM), na qual defende uma mudança política “radicalmente reformista” que promova o desenvolvimento do concelho.

PUBLICIDADE

“Há aqui uma certa modorra política”, disse à agência Lusa o líder da concelhia de Coimbra do PSD, Nuno Freitas, salientando a importância de “criar uma dinâmica económica e social diferente”.

PUBLICIDADE

Em 2019, o PSD pretende “intensificar as suas próprias propostas políticas” para a cidade e o município, cujo executivo é liderado pelo socialista Manuel Machado, também presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses.

A moção de censura, que será discutida e votada na próxima sessão ordinária da AM, que deverá ocorrer em dezembro, propõe “um virar de página” na política local, disse Nuno Freitas.

PUBLICIDADE

publicidade

A partir do próximo ano e até ao fim do mandato autárquico, em 2021, a oposição social-democrata proporá para a gestão municipal “boas práticas” seguidas em diferentes cidades da Europa, ao nível da fixação de empresas e criação de emprego, regeneração urbana, ambiente e energia, acrescentou.

Nuno Freitas criticou o que considera “uma gestão paroquial de pequenos favores”, que torna a cidade “cada vez mais pequena”.

Caso o rumo seguido nos últimos anos não seja invertido, Coimbra será “cada vez mais uma cidade que perdeu o comboio e que não tem futuro”, lamentou.

Com esta moção – um documento com 10 páginas subdividido em outros tantos capítulos – Nuno Freitas e os restantes deputados municipais do PSD, eleitos pela coligação Mais Coimbra (PSD/CDS-PP/PPM/MPT), pretendem que a Assembleia censure “politicamente o executivo socialista e comunista da Câmara Municipal de Coimbra, instando a uma mudança política radicalmente reformista que venha a construir um modelo de desenvolvimento mais livre, mais justo e mais próspero, com participação ativa dos cidadãos na afirmação contemporânea dos seus valores, anseios e ideais em Coimbra”.

O executivo de 11 mandatos é constituído por cinco eleitos do PS e um da CDU, todos com pelouros distribuídos, além de três do PSD e dois do movimento Somos Coimbra, estes sem pelouros.

Os proponentes explicam em cada capítulo os motivos da iniciativa: de ordem democrática, estratégica, regional, económica, urbanística, institucional, estrutural, social, ambiental e cultural.

Intitulada “No essencial, tudo está por fazer!”, a moção é discutida e votada na próxima reunião da AM, em dezembro, no contexto da apreciação do plano e orçamento do município de Coimbra para 2019.

Related Images:

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE