Coimbra

Mobilidade do Mondego a funcionar em pleno em 2022. Acredita?

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 27-02-2019

A Infraestruturas de Portugal (IP) anunciou hoje que as obras e testes do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) estarão concluídos em 2021, para que a nova rede pública de transportes possa funcionar em pleno em 2022.

PUBLICIDADE

O presidente da IP, António Laranjo, disse em Coimbra que “todos os trabalhos”, na cidade e no Ramal da Lousã, deverão terminar dentro de dois anos, a fim de assegurar o “início do sistema na sua totalidade” em 2022.

PUBLICIDADE

António Laranjo intervinha no salão nobre dos Paços do Concelho, onde procedeu à apresentação do estudo prévio do SMM para os troços urbanos Coimbra B – Portagem e Portagem – Alto de São João, que totalizam sete quilómetros.

“Estamos a cumprir escrupulosamente os prazos”, disse, numa sessão em que também participou o presidente da Câmara Municipal, Manuel Machado.

PUBLICIDADE

publicidade

A Infraestruturas de Portugal, segundo o seu presidente, procurou nos últimos anos “soluções consensuais” para o antigo ramal ferroviário da Lousã, encerrado há mais de nove anos para obras que visavam instalar um sistema de metro ligeiro, sobre carris, projeto que foi abandonado por razões financeiras.

“É isso que queremos também com Coimbra”, acrescentou, realçando a importância de dialogar com a autarquia, à semelhança do consenso em que a IP apostou relativamente aos municípios de Lousã e Miranda do Corvo, que durante mais de 100 anos, desde 1906, foram servidos pelo caminho-de-ferro.

A linha suburbana do futuro SMM, entre Alto de São João e Serpins, nos concelhos de Coimbra e Lousã, respetivamente, “é a que mais dificuldades” coloca à operação, numa extensão de cerca de 30 quilómetros, com diversos túneis e pontes, numa zona maioritariamente montanhosa.

Os autocarros elétricos do tipo “metro bus” que irão circular no antigo canal do comboio e na rede urbana, em Coimbra, precisam de ser testados antes de todo o sistema entrar em funcionamento, o que na cidade não se afigura necessário, esclareceu António Laranjo.

Nos dois troços do SMM hoje apresentados, que terão via dupla em canal dedicado, o Estado, com apoio dos fundos europeus, vai investir cerca de 26 milhões de euros.

“O SMM só foi aceite para financiamento” pela União Europeia, ao abrigo da reprogramação dos fundos do Portugal 2020, em finais de 2018, salientou Manuel Machado.

Agora, defendeu, importa “pôr o SMM a transportar pessoas” nos três municípios outrora servidos pela linha centenária: Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo.

O autarca do PS, que é também presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses, enalteceu o “trabalho técnico, fundamentado e articulado” em que a IP tem envolvido as autarquias.

Veja o vídeo do Directo NDC:

Related Images:

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE