Antes de perceber se faz realmente aumentar o peso corporal vamos perceber mais sobre a cerveja.
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É uma bebida alcoólica feita a partir da fermentação de grãos de cereais como a cevada, trigo ou centeio e aromatizada com lúpulo. Algumas variedades são aromatizadas com frutas, ervas ou especiarias. A maioria contém álcool, contudo o seu teor pode variar.
Nutricionalmente é vista como um alimento com “calorias vazias”, pois “contém pequenas quantidades de vitaminas e minerais incluindo o sódio, o potássio e o magnésio”, no entanto “seria necessário consumir grandes quantidades de cerveja para satisfazer as necessidades nutricionais diárias”, pois também “o seu valor nutricional pode variar de acordo com os diferentes tipos” da bebida, explica o Vida Ativa.
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Embora o consumo leve a moderado de cerveja possa estar associado a alguns benefícios, tais como a saúde cardiovascular e o controlo dos níveis de açúcar no sangue (benefícios que também poderão ser obtidos colocando em prática uma dieta variada), o consumo excessivo, no geral, está associado a diversos efeitos negativos, como a dependência do álcool, aumento do risco de depressão, doenças hepáticas, alguns tipos de cancro e aumento de peso.
De certeza que já ouviu a expressão “barriga de cerveja”. Mas será que o consumo desta bebida está relacionado com o surgimento de mais uns “quilinhos” ou estamos perante um mito?
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“A gordura armazenada à volta da barriga é a mais perigosa para a saúde, denominada de gordura visceral”, tudo porque “pode interferir na libertação e funcionamento de diversas hormonas do nosso organismo”. E fará com que, possa “aumentar o risco do aparecimento de doenças como síndrome metabólica, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e alguns tipos de cancro”, alerta a nutricionista Catarina Correia do Vida Ativa.
Aliás, estudos indicam que se “beber mais do que 500 ml por dia [de cerveja] pode sim fazer aumentar o peso corporal, principalmente pelo aumento significativo de calorias ingeridas”, acrescenta.
No entanto, frisa a mesma fonte, é de referir que “os homens têm um risco mais elevado do que as mulheres devido a dois fatores: tendem a consumir até três vezes mais bebidas alcoólicas” do que o sexo feminino e “possuem uma distribuição corporal de gordura do tipo andróide, o que significa que armazenam uma maior quantidade de gordura ao redor da barriga quando ganham peso corporal”.
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