Município exige “qualidade, fiabilidade e dignidade” do serviço prestado.
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Em nota de imprensa, a autarquia começa por lembrar que o MetroBus é “uma infraestrutura estratégica para o território e para as populações que, durante mais de quinze anos, ficaram privadas de uma solução de mobilidade estruturante após a retirada da linha ferroviária”.
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Dessa forma, o município mirandense entende que para cumprir a sua missão o sistema “tem de funcionar com qualidade, fiabilidade e dignidade, respondendo às necessidades reais de quem dele depende diariamente para trabalhar, estudar, aceder a cuidados de saúde e regressar a casa após longas jornadas laborais”.
“Tal como já foi referido verbalmente à administração da Metro Mondego, desde o início da operação têm sido identificadas falhas graves na adequação da oferta à procura existente. Nas primeiras semanas de funcionamento, a procura registada superou largamente as previsões iniciais, em particular ao fim de semana, resultando em autocarros sistematicamente sobrelotados e deixando dezenas de pessoas sem qualquer solução de transporte, incluindo trabalhadores por turnos, estudantes e cidadãos em deslocações inadiáveis”, referem.
Mas a autarquia liderada por José Miguel Ferreira refere que também “nos dias úteis persistem constrangimentos inaceitáveis”, defendendo com urgência “a reposição de horários diretos nas horas de ponta da manhã entre Lousã, Miranda do Corvo e Coimbra, bem como no sentido inverso ao final do dia, assegurando um serviço rápido, previsível e compatível com a vida profissional e familiar das populações”.
“O Município de Miranda do Corvo está ao lado das pessoas e não pode aceitar que um investimento desta dimensão falhe na sua função essencial. Exige-se da administração da Metro Mondego uma resposta imediata, com reforço de horários e meios, demonstrando capacidade de adaptação à procura real e respeito por quem depende diariamente deste sistema. O sucesso do arranque do MetroBus é determinante para a confiança das populações e para o futuro da mobilidade na região. O território exige soluções, não justificações”, concluem.
O Notícias de Coimbra já solicitou esclarecimentos junto da Metro Mondego.
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