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Região

Mira vai recuperar e dinamizar três casas florestais

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 25-11-2022

 A Câmara Municipal de Mira, no distrito de Coimbra, vai recuperar e dinamizar as casas florestais do Poço da Cruz, do Fojo e da Videira, num investimento total de cerca de 210 mil euros.

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Esta iniciativa enquadra-se na estratégia da autarquia de “preservação do património cultural” do concelho e das suas “tradições”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Mira, Raul Almeida, à margem da assinatura dos três protocolos de transferência de competências de gestão de património imobiliário público sem utilização.

O acordo foi assinado, hoje, entre a Câmara Municipal de Mira, a Direção Geral do Tesouro e Finanças e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

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A Casa Florestal da Videira, situada junto à entrada da Praia de Mira, vai ser reabilitada e será um polo de proteção civil, para dar apoio às equipas e terá dinâmicas durante todo o ano, como, por exemplo, a nível da componente formativa.

A Casa Florestal do Poço da Cruz, próxima da localidade da Barra de Mira, vai ser valorizada, de modo a criar um centro comunitário destinado ao tecido associativo.

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Já para a Casa Florestal do Fojo, situada na freguesia do Seixo, o programa prevê a criação de um centro de interpretação ambiental na área das florestas, um local de apoio para peregrinos de Fátima, assim como várias dinâmicas por parte do tecido associativo.

O programa de recuperação prevê um investimento de cerca de 70 mil euros para cada uma das três casas, totalizando um investimento de 210 mil euros.

“Nós vamos fazer o investimento, vamos recuperá-las e vamos deixar que não se degradem”, sublinhou.

Raul Almeida deu ainda nota de que as outras casas florestais estão no Fundo Revive Natureza, que é um fundo identificado pelo Estado em que poderá fazer concessão a privados.

Neste momento, o processo está a decorrer para que as outras casas florestais passem a ser da competência do Município.

O subdiretor geral da Direção Geral do Tesouro e Finanças, Miguel Santos, notou que, no âmbito da transferência de competências de gestão de património imobiliário público sem utilização, já passaram “cerca de 300 imóveis para vários municípios” e que está “em marcha a transferência de cerca de mais 300”.

Numa lógica de preservação do património e das tradições do concelho, a Câmara de Mira já adquiriu um moinho de água e que está a fazer contrato-programa para dinamizar a Casa Gandaresa, localizada no Seixo.

É ainda intenção do Município adquirir para preservação um palheiro.

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