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Ministro da Saúde quer aumentar capacidade instalada para cirurgias oncológicas

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 12-10-2013

O ministro da Saúde afirmou hoje que o ministério está a analisar a possibilidade de melhorar e potenciar a capacidade instalada para cirurgias de doentes oncológicos, na sequência do relatório divulgado na sexta-feira pela Direção-Geral de Saúde.

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“Há uma redução de cirurgias nos hospitais gerais e um aumento no IPO (Instituto Português de Oncologia), o que nos leva a dizer que deve haver, sem perder uma rede nacional, uma maior concentração, para termos uma melhor especialização”, disse Paulo Macedo.

“É essa questão que estamos a analisar como vamos potenciar e ter melhores centros que possam, de facto, fazer mais cirurgias”, acrescentou.

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Paulo Macedo reagiu desta forma aos dados divulgados na sexta-feira pelo Relatório da Capacidade Instalada em Oncologia nas Unidades Hospitalares do SNS, que defende a necessidade de mais centros especializados para diminuir o tempo de espera das cirurgias.

“Vale a pena ter em atenção o sistemático reforço que se está a fazer quer em termos de capacidade, quer em termos do projeto”, disse, dando como exemplo o novo Centro de Tumores Cerebrais da Península de Setúbal no Hospital Garcia de Orta, em Almada, que hoje recebeu um equipamento de última geração para o tratamento de tumores cerebrais e da coluna, doado pela Fundação EDP, pela Fundação Claude e Sofia Marion e por Rui Nabeiro.

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Paulo Macedo lembrou também o novo equipamento para tratar tumores intraoculares, que também foi doado na sexta-feira pela Fundação EDP ao Hospital Universitário de Coimbra, considerando que se trata de um equipamento que vai permitir tratar em Portugal muitos doentes que até agora tinham que ser tratados fora do País.

O Relatório da Capacidade Instalada em Oncologia nas Unidades Hospitalares do SNS, que foi divulgado na sexta-feira, defende a necessidade de mais centros especializados para diminuir o tempo de espera das cirurgias.

Além de ser “necessário proceder à tipificação das neoplasias” e “avaliar os resultados das cirurgias, os números sugerem que há necessidade de proceder à especialização de respostas para a diminuição do tempo de espera cirúrgico”, afirma o relatório, elaborado pelo Programa Nacional para as Doenças Oncológicas.

O documento constata ainda que houve um aumento do número de doentes com cancro operados nos IPO e que foi registada uma diminuição nos hospitais gerais dos grandes centros urbanos.

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