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Ministro da Defesa defende “associação virtuosa” entre empresas e Forças Armadas

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 23-09-2013

O ministro da Defesa, Aguiar-Branco, defendeu hoje, em Coimbra, uma “associação virtuosa” entre os três ramos das Forças Armadas (FA) portuguesas e empresas privadas de desenvolvimento de projetos e produtos tecnológicos.

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Durante a visita à Critical Software, fundada há 15 anos e que se dedica à prestação de serviços de engenharia e comercialização de produtos, tanto em âmbito militar como civil, o titular da pasta da Defesa frisou que para além das empresas pública, existem outras, privadas, que possuem

“capacidade de poderem vir a intervir no desenvolvimento de projetos para as Forças Armadas” portuguesas.

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Segundo Aguiar-Branco, as Forças Armadas “têm um prestígio internacional que é de primeira linha”, defendendo a junção desse prestigio e competência das FA à “capacidade e inteligência” da iniciativa privada.

“Se nós conseguirmos juntar esse prestigio, essa experiência acumulada de terreno por parte das Forças Armadas para coisas práticas, ao desenvolvimento para a área tecnológica, ganhando corpo para a industrialização e para a exportação, estamos a fazer algo que o pais agradece”, disse o ministro.

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“Em vez de estarmos a trabalhar de costas viradas uns para os outros, estamos convergentes em benefício da economia portuguesa”, adiantou.

Ouvido pela Lusa, Gonçalo Quadros, presidente da Critical Software, frisou que uma associação entre as Forças Armadas e empresas de desenvolvimento tecnológico na área militar “é o tipo de exemplo que deveria formatar” a indústria portuguesa, frisando que Portugal tem de apostar no desenvolvimento industrial em mercados “de maior valor acrescentado”.

“Desde logo, é uma boa noticia a preocupação e a atenção que o senhor ministro dá a este assunto. Esta indústria trabalha em terrenos muito competitivos e para singrar tem de ter a atenção do ecossistema, de quem governa, tem de ser capaz de se ligar a quem tem o conhecimento, leia-se às Forças Armas”, argumentou Gonçalo Quadros.

Para o responsável da Critical Software não é possível desenvolver tecnologia sem o envolvimento das Forças Armadas nem competir na área da defesa sem parcerias que permitam às empresas “triunfar em mercados caracterizados por tal volume, complexidade e massa crítica que não temos em Portugal”

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