Ministro afirma que autarcas se portaram melhor que banqueiros

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 19-05-2017

O Ministro Adjunto – Eduardo Cabrita,   o Reitor da Universidade de Coimbra – João Gabriel Silva, o Diretor da Faculdade de Direito –  Rui de Figueiredo Marcos,  do Presidente do Centro de Estudos de Direito do Ordenamento, do Urbanismo e do Ambiente – Fernando Alves Correia e o Presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses – Manuel Machado participaram hoje, 19 de maio, no colóquio internacional “Poder Local Democrático: 40 Anos Depois”, evento muito bem organizado pelo Centro de Estudos de Direito do Ordenamento, do Urbanismo e do Ambiente (CEDOUA), na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

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O Ministro Adjunto começou por recordar o papel de Valente de Oliveira (presente na sala e participante num dos painéis do colóquio) na definição do regime de ordenamento do território.

Eduardo Cabrita salientou que os municípios, em tempos de crise, foram fundamentais para salvaguarda da coesão nacional. “Os nossos autarcas portaram-se melhor que os nossos banqueiros”, acrescenta.

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Nós temos de ultrapassar o caos territorial em que Portugal vive, afirma o governante que também criticou o conservadorismo dos partidos políticos  que teima em manter “a anacrónica figura distrital destinada a desaparecer desde 1976”.

Todos os portugueses sabem quem é o seu presidente de Câmara ou o seu presidente de Junta, mas pouco sabem quem é director regional ou da CCDR, lembrou Eduardo Cabrita ao valorizar o papel dos autarcas.

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Ouça toda a intervenção de Eduardo Cabrita:

Dirigido principalmente aos atuais e antigos titulares dos órgãos do Poder Local, aos trabalhadores da administração local, aos estudiosos do Poder Local Democrático e aos cidadãos em geral, o  Colóquio “Poder Local Democrático: 40 Anos Depois”, que decorre hoje e amanhã,  pretende, mais do que enaltecer as importantes e decisivas missões até hoje desenvolvidas pelas autarquias locais nos domínios do progresso económico, social, cultural e ambiental das populações locais, da promoção da coesão territorial e do aprofundamento da participação dos cidadãos nas decisões da Administração Pública, refletir, prospectivamente, sobre o Poder Local no Século XXI, os caminhos da reforma do Poder Local e os grandes desafios do futuro das autarquias locais.

Veja o vídeo de toda a sessão de abertura que transmitimos em directo:

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