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Educação

Ministra do Ensino Superior quer modelo de financiamento mais justo

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 26-05-2022

A ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, disse hoje que é uma prioridade chegar a um modelo de financiamento “mais justo”, mas admitiu que este ano “é impossível” haver alterações.

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“Uma coisa vos posso dizer: uma das nossas prioridades é chegar a um modelo de financiamento que seja mais justo”, afirmou, numa resposta aos jornalistas, na Covilhã, distrito de Castelo Branco.

A ministra falava à margem de uma sessão promovida no âmbito dos 25 anos da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), que decorreu na Universidade da Beira Interior (UBI), instituição que tem sede na Covilhã e que tem vindo a queixar-se de ter um “subfinanciamento crónico” e de receber menos por aluno do que outras universidades do país.

Na primeira deslocação que fez à UBI, Elvira Fortunato foi questionada pelos jornalistas sobre o tema, tendo assumido que a “preocupação existe”.

Lembrando que está no Governo há cerca de dois meses e que a questão dos modelos de financiamento se prolongam há quase uma década, a governante garantiu que o problema está em cima da mesa, mas frisou que ainda não será este ano que ficará resolvido.

“Estamos à espera de um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que está a trabalhar neste assunto e que vai ser entregue em setembro”, detalhou.

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A ministra também assumiu que não pode garantir que, em 2023, já possa ser aplicado um novo modelo, dado que ainda terá de ser discutido e aprovado por todos os intervenientes.

Questionada sobre uma eventual fórmula, explicou que a solução ainda está a ser trabalhada, mas apontou que as assimetrias entre instituições e até no país poderão entrar no futuro “racional de distribuição”.

Explicou ainda que para que este novo modelo seja “mais justo” e possa ser aplicado, também é preciso “capitalizar mais financiamento para o ensino universitário, que também está a ser subfinanciado”.

“Para além das assimetrias que existem entre as várias instituições, no seu todo, o sistema também precisa de ter mais financiamento”, disse.

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