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Ministra da Saúde diz que não será por falta de profissionais que escalas das maternidades não serão garantidas

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 17-07-2019

A ministra da Saúde, Marta Temido, assegurou hoje que não será por falta de recursos humanos que as escalas das maternidades do país não serão garantidas.

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“Não será por falta de recursos humanos que não garantiremos o funcionamento das escalas das maternidades sejam elas de Lisboa do Algarve ou de outro ponto do país”, afirmou Marta Temido na Comissão Parlamentar de Saúde sobre o eventual encerramento rotativo dos serviços de urgência externa de quatro maternidades de Lisboa durante o verão.

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A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) tinha admitido avançar com um sistema rotativo de urgências obstétricas da Maternidade Alfredo da Costa, Hospital de Santa Maria, São Francisco de Xavier, Amadora-Sintra e Hospital Garcia de Orta, abertas durante o verão, mas a decisão acabou por não ser tomada.

A ARSLVT explicou que “as direções clínicas e direções de serviço de urgência das cinco unidades de saúde vão articular semanalmente a necessária afetação de recursos, para que, em cada momento, se possam antecipar eventuais fragilidades recorrentes deste período” de férias.

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Hoje, perante os deputados da Comissão de Saúde, a ministra disse que as escalas de julho estão garantidas e que na quinta-feira haverá uma reunião com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo para saber o ponto de situação do mês de agosto.

Segundo a ARSLVT, houve “reforço da contratação de serviços médicos não só nas especialidades de ginecologia/obstetrícia, mas também nas de pediatria e anestesiologia”.

A destacou a “colaboração dos profissionais de saúde, concretamente médicos, anestesistas, pediatras e ginecologistas-obstetras” para que se cumpram as escalas de julho e agosto.

Questionada pelo deputado do Bloco de Esquerda Moisés Ferreira sobre quantos contratos serão realizados para atender a estas situações, Marta Temido respondeu: “Os que forem necessários”.

“Não nos digam que fazemos contas quando de trata de garantir os serviços públicos, fazemo-las quando se trata de planear, mas não quando se trata de garantir estas respostas de curtíssimo prazo”, vincou.

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