Coimbra

Ministra da Saúde desafia Coimbra a encontrar consenso sobre local para nova maternidade!

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 21-09-2019

 

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A ministra da Saúde, Marta Temido, desafiou hoje a cidade de Coimbra a “encontrar um consenso” sobre a localização e programa funcional da nova maternidade, para propor ao futuro responsável pela tutela.

“Não seremos nós capazes de encontrar consenso” sobre “o local e o programa funcional para a nova maternidade de Coimbra” para “recomendar ao Ministério da Saúde, ao futuro ministro ou ministra da Saúde?”, questionou Marta Temido, que é cabeça de lista do PS por Coimbra.

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“Estou certa que sim”, afirmou a ministra, que falava na sessão de abertura do “Fórum cidade, arquitetura e saúde – Que maternidade para a região Centro?” no Pavilhão Centro de Portugal, em Coimbra, organizado por um coletivo de arquitetos da região.

A localização da nova maternidade de Coimbra, a resultar da fusão das duas maternidades da cidade – Bissaya Barreto e Daniel de Matos –, há vários anos preconizada e reconhecida como necessária, designadamente por sucessivos ministérios da Saúde, tem vindo a suscitar polémica, havendo quem defenda que ela deve ser criada no campus dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) e quem, por outro lado, advogue que deve ficar instalada no Hospital Geral, vulgarmente conhecido por Hospital dos Covões.

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A administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) – que agrega aqueles dois hospitais e as duas maternidades, entre outros estabelecimentos de saúde –, presidida por Fernando Regateiro tem-se manifestado mais favoráveis à primeira hipótese, enquanto a Câmara de Coimbra, liderada pelo socialista Manuel Machado, considera mais indicada a “opção Covões”.

Ambas as posições têm merecido o aplauso ou contestação de outras entidades, sobretudo forças políticas e movimentos cívicos.

“A grande preocupação do Ministério da Saúde, como não podia deixar de ser, é a segurança das mães e das crianças”, assegurou Marta Temido, sublinhando que mentiria “se não dissesse que este é o primeiro fator, independentemente dos subsequentes”.

Mas, acrescentou, ainda hoje “me chamaram à atenção que, evidentemente, outras preocupações são absolutamente críticas e relevantes, quando pensamos planeamento, quando pensamos saúde e quando pensamos cidade”.

A também candidata a deputado por Coimbra deixou por isso, “um repto”, questionando: “não seremos nós capazes de encontrar consenso sobre aquilo que vai ser a recomendação ao Ministério da Saúde, ao futuro ministro ou ministra da Saúde, sobre qual deve ser o local e programa funcional para a nova maternidade da cidade de Coimbra?”.

Concluindo estar “certa que sim”, que Coimbra conseguirá chegar a esse acordo, Marta Temido realçou que “nos últimos meses foi possível encontrar consenso na Assembleia da República para aprovar uma nova Lei de Bases da Saúde”.

O consenso “seria o cenário ideal”, salientou a ministra, em declarações aos jornalistas, à margem da sessão, recordando que “neste momento há um trabalho que está a ser feito pela Escola Nacional de Saúde Pública [Universidade Nova de Lisboa] que visa a comparação de duas soluções possíveis e sua orçamentação” (localização na futura maternidade na área dos HUC ou do Hospital dos Covões).

“Um projeto desta natureza tem tudo a ganhar se reunir a participação dos cidadãos, a participação dos movimentos cívicos e que há muito se têm interessado por este tema”, destacou a ministra.

Não podem deixar de ser consideradas “as perspetivas urbanísticas, de arquitetura”, reconheceu Marta Temido, afirmando-se satisfeita e com “elevada expectativa” em relação a iniciativas como o debate de hoje, em Coimbra.

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