Coimbra

Ministra da Coesão Territorial realçou em Coimbra a importância da gastronomia como fonte de riqueza

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 11-05-2021

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, disse hoje em Coimbra que a gastronomia deve ser encarada como fonte de riqueza, com envolvimento da comunidade e aposta na sustentabilidade ambiental.

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Para Ana Abrunhosa, que intervinha na cerimónia oficial de abertura da Região Europeia de Gastronomia 2021-2022, na Igreja do Convento de São Francisco, é necessário que esta seja uma oportunidade de investir numa “maior sustentabilidade” do setor agroalimentar, “que respeite o ciclo produtivo” e promova as “cadeias curtas” da comercialização.

Na sua opinião, esta iniciativa da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, apoiada pela Câmara local, constitui um desafio para “reforçar a identidade e a união” das entidades públicas e privadas, bem como da população, neste território do Centro de Portugal.

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Ex-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Ana Abrunhosa focou o seu discurso em três vetores – coesão, sustentabilidade e trabalho em rede – que deverão estar presentes nos dois anos de atividades da Região Europeia de Gastronomia, que adota o lema “A million food stories”.

A gastronomia, sublinhou, “faz uma ligação perfeita” com a cultura, a economia e a área social, “tentando sempre que possível a inovação”, no âmbito de uma estratégia “para atrair turistas e investimentos” ao território.

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“A gastronomia pode ser uma fonte de desenvolvimento local”, defendeu a ministra da Coesão Territorial, ao realçar a oportunidade de “diversificar serviços e produtos complementares”.

Por sua vez, o presidente da Câmara local, Manuel Machado, afirmou que a Região de Coimbra “tem sabido potenciar os produtos que a diferenciam” neste domínio.

Para o também presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), o título de Região Europeia de Gastronomia, que Portugal, através de Coimbra, vai partilhar com a Eslovénia durante dois anos, “apenas é possível graças ao envolvimento de instituições dos setores público e privado” que valorizam “a diversidade e a riqueza de uma Europa global”.

O programa incluiu a assinatura de um protocolo, para o funcionamento na cidade da Loja Região de Coimbra, entre o município e a CIM presidida por José Carlos Alexandrino, que também interveio na sessão, e um interlúdio musical pelo grupo Trupe Viola Toeira.

Usaram ainda da palavra o “chef embaixador” Luís Lavrador e a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, entre outros participantes.

O encerramento coube à ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, através de uma mensagem gravada.

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