Escolas

Ministério da Educação diz em Coimbra que vai canalizar parte do orçamento para formar professores

Notícias de Coimbra com Lusa | 4 horas atrás em 31-10-2025

O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, disse hoje que uma parte significativa do aumento de 6% do Orçamento do Estado para o setor em 2026 se destina a investir na formação de professores.

Na Escola Secundária Avelar Brotero, em Coimbra, onde acompanhou o governador do Banco de Portugal numa iniciativa sobre o Dia da Poupança, o governante salientou que o orçamento do Estado reforçou o investimento na educação em 6%, que são mais 621 milhões de euros.

“Sobretudo na área da educação e na formação de professores, na qual temos muitas falhas pelo desinvestimento feito nos últimos anos, quer na carreira quer na valorização da carreira profissional, temos hoje necessidade de atrair mais professores”, disse o ministro.

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Segundo Fernando Alexandre, uma parte significativa dos 323 milhões de euros adicionais destinados só à educação “são precisamente para a formação de professores”.

Já no interior da Escola Secundária Avelar Brotero, o governante recebeu uma carta de representantes do Sindicato dos Professores da Região Centro a reivindicar apoio e acompanhamento de alunos com necessidades específicas.

Segundo o ministro da Educação, Ciência e Inovação, o assunto vai ser alvo de uma reunião já agendada para a próxima quinta-feira.

Questionado pelos jornalistas, Fernando Alexandre esclareceu que o encerramento da Escola Internacional de Aljezur, ocorrida há uma semana, “demorou muito tempo a ser aplicada, infelizmente”.

“A escola não cumpre as condições, do ponto de vista das instalações e não tem reconhecimento do estatuto dos curricula internacionais, e o que o Estado tem de fazer é garantir que há uma escolaridade obrigatória e que as escolas cumprem as condições”, afirmou.

Fernando Alexandre fez votos que os estudantes não sejam penalizados pelo facto de a direção não ter acatado imediatamente a decisão de encerramento e garantiu que não existem mais escolas deste género em risco de fechar.

Numa nota escrita enviada à Lusa, o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) esclareceu que o estabelecimento particular de ensino foi encerrado por não ser “titular de qualquer autorização de funcionamento, seja provisória ou definitiva, não estando, por conseguinte, homologado pelo Ministério”.

A Escola Internacional de Aljezur “foi encerrada compulsivamente” na passada sexta-feira, numa ação conjunta da Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC), da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) e da Guarda Nacional Republicana (GNR), refere o MECI.

Desde 2022 que a escola “tem recusado acatar as ordens administrativas de encerramento”, tendo sido emitidos vários despachos nesse sentido, adianta o ministério.

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