Ministério da Agricultura rejeita críticas dos agricultores de Coimbra

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 13-12-2017

O Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural rejeitou hoje as críticas dos agricultores e produtores florestais do distrito de Coimbra afetados pelos incêndios de 15 de outubro, que consideram insuficientes as medidas de apoio anunciadas pelo Governo.

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“O Governo disponibilizou para os agricultores atingidos pelos incêndios de 15 de outubro o maior volume de apoios que alguma vez foi disponibilizado neste tipo de circunstâncias, que atingiu um montante superior a 75 milhões de euros”, salienta o ministério, em comunicado enviado à agência Lusa.

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O documento salienta que “o Governo, as autarquias e organizações de agricultores dos concelhos afetados mobilizaram-se por forma a dar apoio aos agricultores no processo de candidaturas ao regime simplificado no mais curto espaço de tempo possível, por forma a proceder ao pagamento das ajudas ainda em 2017”.

De acordo com a tutela, as medidas simplificadas receberam um total de 20.915 candidaturas, 15.235 das quais são relativas a prejuízos situados entre 1.054 e 5.000 euros.

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Os agricultores e produtores florestais do distrito de Coimbra afetados pelos incêndios de 15 de outubro disseram hoje que vão esperar até sexta-feira por uma resposta do Ministro da Agricultura ao caderno de reivindicações entregue a 28 de novembro, durante uma manifestação junto à Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro.

Hoje à tarde, no final de uma audiência naquele organismo, Isménio Oliveira, da Associação Distrital dos Agricultores de Coimbra, disse à agência Lusa que, “estranhamente”, não existe nenhuma resposta ao conjunto de reivindicações entregues na manifestação realizada em Coimbra.

Os agricultores e produtores florestais do distrito de Coimbra reclamam o aumento das ajudas simplificadas de 5.000 para 10.000 euros e o alargamento dos prazos para entrega das candidaturas.

O caderno reivindicativo defendia também que os prejuízos entre 10.000 e 120.000 euros deviam ter um apoio a fundo perdido de 85% e de 70% a partir de 120.000 euros.

Sobre estas reivindicações, o comunicado do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural é omisso.

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