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Militantes do PS alertam para o “risco” de uma lista reduzida a jogos de poder internos

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 11-03-2014

O Clube Manifesto para uma Renovação Socialista, composto por militantes do PS, apresentou hoje um documento sobre as eleições europeias de 25 de maio, em que alerta para o “risco” de uma lista reduzida a jogos de poder internos.

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“É mais um risco que uma possibilidade”, disse Luís Marinho, ex-eurodeputado socialista, considerando que “é importante” que a lista para o Parlamento Europeu não resulte de “cálculos políticos menores”.

O Clube Manifesto aceitou “a escolha do cabeça de lista anunciado” para as eleições europeias, Francisco Assis, contudo considerou importante “que os outros candidatos, cuja eleição seja provável, sejam também figuras públicas de prestígio indiscutível e de competência política óbvia”, diz o documento, apresentado aos jornalistas na sede distrital do PS de Coimbra.

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“O PS tem que ter uma lista excelente para o Parlamento Europeu, que é uma plataforma de afirmação do país e da Europa”, defendeu o antigo eurodeputado, alertando para a necessidade de se combaterem “derivas nacionalistas”, que apresentam um risco para a “desagregação da Europa”.

Segundo Rui Namorado, outro dos subscritores do documento, o PS e os partidos socialistas europeus devem “absorver a energia política expressa nos protestos e na indignação dos povos europeus”.

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O ex-deputado considerou também que a escolha dos candidatos “resultasse de eleições primárias, abertas a simpatizantes e a eleitores habituais do PS”, contudo compreende as “dificuldades dessa via”, que não está prevista nos estatutos do partido.

O documento, que foi entregue ao secretário-geral do PS, António José Seguro, defende a reversão do “processo de desvalorização do trabalho em face do capital”, a subordinação “do poder económico ao poder político”, o “apoio às organizações que constituem a economia social”, a promoção da “educação pública como dever fundamental do Estado” e de um “serviço público de saúde universal”, assim como a “garantira do reforço de um sistema público de proteção social e do seu funcionamento justo”.

“As insuficiências das esquerdas europeias têm aberto à extrema-direita uma oportunidade inesperada de serem uma ilusão de resistência”, sublinha ainda o mesmo documento, referindo que o PS “tem que concentrar toda a sua energia numa proposta política que vise explicitamente o essencial e seja dotada de eixos programáticos claros e despidos de qualquer ambiguidade”.

Os 29 subscritores do documento, que pretendem abrir agora a subscrição a todos os militantes do partido, esperam agora um encontro com o secretário-geral do partido para debater as próximas eleições europeias.

“Não aceitamos ser uma Europa de devedores espoliados por bancos que, aliás, nos devem a sua própria sobrevivência”, diz o documento.

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