Política

Miguel Albuquerque diz que desafio é vencer em 2023 o socialismo e o colonialismo

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 24-07-2022

O líder do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, declarou hoje que o desafio do próximo ano é “vencer o socialismo e colonialismo” de Lisboa, perspetivando que o partido vai voltar a ganhar as eleições nacionais e regionais.

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“Está tudo conjugado para o próximo ano ser de emoções, com luta, combate politico”, disse o presidente dos sociais-democratas discursava na Festa Anual do PSD/Madeira, na Herdade do Chão da Lagoa, nos arredores do Funchal, o maior evento partidário da região, que voltou a realizar-se depois de dois anos de interregno devido à pandemia da covid-19, e contou com a presença do líder nacional, Luis Montenegro

O também presidente do executivo insular (PSD/CDS) apontou: “No próximo ano o desafio de vencer o socialismo, o colonialismo”, vincando, intercalado por gritos de “vitória” dos militantes, que na Madeira “não há nenhuma mudança”.

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“Há 44 anos que o quadro político na Madeira está muito bem clarificado: de um lado os autonomistas e, do outro, os socialistas ao serviço do centralismo de Lisboa”, opinou.

Para Albuquerque, “os socialistas não estão habilitados para governar” e têm atuado para “conduzir a população à pobreza”, apontando que “o seu lugar é na oposição, onde devem continuar”.

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Também indicou que o “compromisso ético” do PSD é tornar a Madeira uma das regiões “mais desenvolvidas e cosmopolitas” da Europa.

Enfatizou que, depois de uma crise de dois anos, a economia regional está “em pleno desenvolvimento” e a situação voltou à normalidade, sublinhando que “a palavra impossível não existe para o PSD/Madeira”.

Dirigindo-se ao líder nacional do partido, Luis Montenegro, a quem apoiou na corrida à presidência, argumentou que “não há almoços grátis em política” e considerou que a Madeira pretende ser “determinante” para “ganhar as próximas legislativas e ser o primeiro-ministro” de Portugal.

“Connosco não há meias tintas. Não há conversa fiada. Sabemos quem é o nosso adversário”, disse, complementando que “a luta política é para ser concretizada” e a meta é “vencer os socialistas, colonialista na Madeira e dar a primeira vitória a Luis Montenegro para governar com maioria absoluta”.

Mas referiu que Montenegro sabe que “a Madeira precisa de mais autonomia” para prosseguir o seu caminho de desenvolvimento.

O líder social-democrata madeirense realçou que o partido “continuará em unidade ao serviço da Madeira”, defendendo ser necessário “olhar para o horizonte” para deixar um futuro melhor para as próximas gerações e “honrar os seus avós que foram tão vilipendiados pelo centralismo”.

“Nunca aceitaremos que queiram mandar na nossa terra. Quem manda na Madeira são os madeirenses e porto-santenses”, destacou, observando que o desenvolvimento da região e aprofundamento da autonomia são “a melhor forma de realizar Portugal no Atlântico”.

O líder regional terminou a sua intervenção ao piano a tocar e a entoar o hino da independência, cantando: “Madeira és livre e livre serás. Cobiça tão linda no mundo não há… Madeira querida de sol radioso por ti dava a vida o mais orgulhoso…”

Um das ausências nesta festa foi o ex-líder do PSD/Madeira, Alberto João Jardim, que está a gozar férias na ilha do Porto Santo, mas que dirigiu numa mensagem na rede social do Facebook, a “todos os companheiro de luta pelo povo madeirense (…) um grande abraço”, escrevendo que “os fascismos não passarão. O colonialismo será destruído!”.

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