Uma comitiva da Académica de Coimbra, liderada por José Eduardo Simões, viaja esta quinta-feira para Cabo Verde, onde vai participar nas comemorações do 75º aniversário da Académica do Mindelo.
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A deslocação está aprazada desde 2014, quando durante o I Encontro Internacional das Académicas, que decorreu naquele território africano Júlio Wahnon, Presidente da Académica do Mindelo, convidou a Académica de de Coimbra a juntar-se às festividades dos 75 anos do clube cabo-verdiano.
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Na ocasião, José Eduardo Simões manifestou a disponibilidade do clube de Coimbra para participar em tão importante momento, cumprido agora a promessa feita ao seu congénere mindelenses.
Do intenso programa social e desportivo da instituição conimbrincense consta a participação num torneio de futebol, uma visita à Ilha, uma palestra no Centro de Estágio do Mindelo ministrada por treinadores da Académica, uma recepção na Câmara Municipal do Mindelo e a presença na Gala dos 75 anos da Académica do Mindelo.
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A representação da Académica, liderada pelo Presidente José Eduardo Simões, integra, entre outros, um conjunto de jogadores e técnicos, onde se destacam José Viterbo e Vítor Alves.
Uma equipa de atletas juniores e seniores da Briosa vai participar num torneio quadrangular de futebol com a Académica do Mindelo, Mindelense e Sporting da Praia. É para ganhar, garante o Presidente da Direcção.
Júlio Wahnon já espera que a presença de uma equipa profissional portuguesa sirva para valorizar, dignificar e trazer mais qualidade ao torneio.
O torneio servirá, ainda, para homenagear o sócio número 1 da Académica do Mindelo, Alberto Soares, falecido recentemente
José Eduardo Simões já disse a NDC que Cabo Verde merece a visita da Académica, porque tem um número de filiais da Académica notável. Vamos estar em casa, afiança.
O Presidente da Académica salienta ainda que o Mindelo é uma cidade geminada e muita próxima com Coimbra. Acrescentou que universidade mindelense também tem boas relações com Universidade de Coimbra e o Instituto Politécnico de Coimbra.
O líder da Académica lembra que Cabo Verde tem um enorme potencial humano e desportivo. Considera mesmo que o arquipélago se pode tornar numa principais potências futebolísticas do continente africano.
No entanto, para que essa evolução seja mais rápida, o futebol insular precisa de contar com mais apoios, de mais técnicos especializados e de uma organização mais eficiente, com a colaboração de Portugal e da Académica.
A Académica voltará a Cabo Verde em 2016, para o segundo Encontro Internacional das Académicas, pois no já referido evento de 2014, ficou acordada a realização dessas reuniões de 2 em 2 anos.
Assim, pelo terceiro ano consecutivo, a Académica estará presente em Cabo Verde, reforçando a aproximação a um país onde a “Micá” (a forma carinhosa como os cabo-verdianos tratam a Académica) está espalhada por todas as ilhas e garantindo a expansão e internacionalização da marca Académica e a possibilidade de contratação de futuros craques da Briosa.
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