Coimbra
Metro Mondego conta alienar imóveis na Baixa de Coimbra ainda na sua posse
A Metro Mondego, empresa que irá assegurar a operação do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), espera alienar imóveis na Baixa de Coimbra que ainda tem na sua posse entre este e o próximo ano.
A Metro Mondego conta, neste momento, com um terreno para construção junto à Via Central e frações de dois edifícios que não são abrangidos por acordos indemnizatórios, um dos quais o edifício ponte, por onde irão passar os autocarros articulados elétricos do SMM, junto à praça 8 de Maio, afirmou a empresa, em resposta à agência Lusa, referindo ainda que, além destes, a Metro Mondego tem ainda os imóveis que integram a estação de Sobral de Ceira.
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Questionada sobre o futuro que será dado a esses imóveis, a Metro Mondego referiu que o terreno junto à Via Central e as frações não abrangidas por acordos indemnizatórios dos dois edifícios (edifício ponte e outro que tem origem em três prédios e que se situa na rua Nova, paralela à via Central) serão “para alienar”.
Em resposta à Lusa, a empresa esclareceu que as frações a alienar nos edifícios incluem quatro apartamentos (três com tipologia T2 e um T3), já o terreno para construção tem uma área de 290 metros quadrados e uma capacidade construtiva de 1.160 metros quadrados.
A Metro Mondego referiu que os imóveis serão para alienar “entre este ano e o próximo”.
Questionada sobre a possibilidade de estes imóveis poderem manter-se na esfera pública, nomeadamente através de projetos de habitação a custos controlados, a Metro Mondego afirmou que “todo o património público com potencial para habitação é sujeito a uma análise prévia pelo Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana para aferir da verificação dos requisitos” para a sua integração na bolsa de imóveis do Estado.
“Esse processo está a decorrer no caso dos quatro apartamentos referidos”, acrescentou.
Sobre a possibilidade de a Metro Mondego participar no fundo Coimbra Viva, a empresa esclareceu que vendeu um terreno àquela entidade este ano, por 80 mil euros, mas que não vai participar naquele fundo imobiliário.
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