Metade dos trabalhadores considera que o seu salário não está adequado ao seu desempenho real

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 21-02-2018

Foram ontem conhecidos os vencedores da segunda edição do “Índice da Excelência”, estudo de clima organizacional e desenvolvimento do capital humano organizado pela Neves de Almeida | HR Consulting, em parceria com a Human Resources Portugal, a Executive Digest e o INDEG-ISCTE.

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As respostas de aproximadamente 30.000 colaboradores que participaram na iniciativa, oriundos de cerca de 200 empresas, permitem traçar um quadro compreensivo do nível de satisfação e dos fatores decisivos na relação entre as organizações e os seus profissionais. A

perceção do valor do salário recebido como injusto face ao esforço e competências individuais e à realidade global da organização surge como o principal fator de insatisfação identificado.

As três respostas endereçadas aos colaboradores que obtiveram uma menor classificação global encontram-se diretamente relacionadas com a ideia do carácter injusto e desadequado da remuneração recebida: “O meu salário está adequado ao meu desempenho real” (49,1%), “Atendendo aquilo que outras pessoas na minha organização recebem, a minha remuneração global é justa” (50,3%) e “Considerando as minhas competências e o meu esforço, a minha remuneração global é justa” (51%).

Segundo Pedro Rocha e Silva, Partner da Neves de Almeida | HR Consulting, “verifica-se um certo descontentamento ou preocupação com a questão da remuneração, particularmente com o modo como está é pesada face à mais-valia que o colaborador traz à sua organização e como se equipara com a de outros colegas no mesmo contexto. Se, por um lado, os colaboradores reconhecem à organização uma elevada orientação para o cliente, a capacidade para procurar novos desafios ou a evidência de respeito para com o trabalho desenvolvido, a questão salarial, obviamente relacionada com o seu impacto noutros aspetos da vida do profissional, surge com algum peso nesta avaliação da sua relação com a empresa. Mas esta é uma análise que faz parte de uma realidade mais abrangente relativamente a dimensões e tipologias de organizações, sendo notório como em empresas de menor dimensão ou de âmbito tecnológico a satisfação, porventura relacionada com um carácter reforçado de dinamismo ou proximidade, se faz mais sentir.”

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