Escolas

Menino de 7 anos agride colegas e professores. Está diagnosticado com “patologia de agressividade”

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 1 hora atrás em 26-09-2025

Um aluno, de 7 anos, diagnosticado com uma “patologia de agressividade”, tem causado episódios de violência numa escola básica em Braga, deixando em pânico colegas, pais e funcionários.

Os pais relatam um clima de grande insegurança, com várias crianças agredidas desde o ano letivo passado.

“Ele atirou a minha filha contra as grades, puxou-lhe o cabelo e bateu-lhe. Só conseguiu escapar ao refugiar-se na casa de banho”, conta a mãe de uma aluna do 3ºano. Outros casos incluem ataques com cadernos, tesouras e pontapés. Um aluno chegou a ferir gravemente a testa, necessitando de ir ao hospital. “Temos medo pelos nossos filhos”, desabafa outro progenitor.

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O comportamento agressivo não se restringe aos colegas: professores e funcionários também foram alvo de ataques. Uma docente sofreu uma queda após uma rasteira do aluno, ficando de baixa. “Os próprios funcionários têm medo”, acrescentou a mãe de uma aluna, relata o Correio da Manhã.

Face à gravidade, os pais já contactaram a polícia e apresentaram queixas à escola, lamentando a falta de comunicação por parte da instituição no ano anterior. Este ano, a diretora de turma afirmou que “já tentaram de tudo para resolver a situação, mas que neste momento terá que ser com alguém superior: com a DGEstE e com a CPCJ”.

O aluno, que frequenta o segundo ano, está diagnosticado e medicado. A escola está preparada para administrar a medicação, mas os episódios de agressividade são esporádicos. Os pais sublinham que o objetivo não é estigmatizar a criança, mas encontrar uma solução que garanta a segurança e o bem-estar de todos.

Estava previsto que o aluno frequentasse o Centro Escolar de Maximinos, mas por falta de vagas teve de regressar a esta escola, o que terá complicado a gestão do caso. A direção do Agrupamento de Escolas de Real afirmou que está “em estreita articulação com outras entidades competentes” para resolver a situação. O Agrupamento de Escolas de Maximinos e a CPCJ não se pronunciaram até ao fecho desta edição.

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