Enquanto a “Baixa” de Coimbra continua a definhar, o prefeito José Manuel Silva insiste no pragmatismo saloio.
O Estádio Cidade de Coimbra, cujo destino foi atraiçoado pelo acanhado desempenho futebolístico da Académica, passou a albergar empresas e virou palco de concertos.
À margem do lastimável estado do relvado e dos interregnos impostos à utilização da Pista de Atletismo do ECC, a Génération Portugal, empresa especializada na gestão de produtos de saúde e previdência, promete abrir escritório no Calhabé antes do final de 2025.
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A par da promessa de criação de 200 postos de trabalho, arredados da “Baixa”, perspectiva-se o desaparecimento de 2 500 lugares da bancada superior do topo Sul do Estádio.
Amputado de tão significativa parcela da sua capacidade, o ECC renuncia a acolher jogos da Selecção portuguesa e a ser palco de finais da Taça da Liga.
Elevadores com 22 anos de utilização vão ser chamados a transportar diariamente centenas de pessoas e os percalços não se farão esperar.
Trata-se do clímax da política de vistas curtas, “abensonhada” pela convergência de interesses da principal autarquia de Coimbra e da Académica/OAF.
Diz-se, habitualmente, que quem vier atrás apaga a luz, mas ficam os incautos a saber que quem se esmerava nessa tarefa era o outrora vice-presidente da AAC/OAF Rui Sá Frias.
Com Sá Frias derrotado, em recente acto eleitoral, deverá José Manuel Silva pôr as barbas “de molho”?
Veja as fotos do antes e do depois:


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