Uma mulher, de 40 anos, mãe solteira, está a apelar à atenção para sinais aparentemente inofensivos depois de descobrir que uma mancha escura sob a unha do pé era, afinal, um cancro raro e mortal.
Laura Jennings, residente em Leeds, notou a marca pela primeira vez em abril de 2022, mas assumiu que se tratava apenas de um hematoma. “Sou ativa e desajeitada, achei que tinha batido em algo. Como não doía, ignorei”, explicou.
Cobriu a unha com verniz e seguiu a vida, mas quando esta começou a desfazer-se, procurou ajuda médica. Numa primeira avaliação, foi-lhe diagnosticada uma infeção fúngica e prescrita uma pomada. Um ano depois, e com o aspeto da mancha agravado, o caso mudou de figura. Foi aí que recebeu o verdadeiro diagnóstico: melanoma lentiginoso acral , um tipo raro de cancro de pele que surge sob as unhas, nas palmas das mãos ou plantas dos pés.
PUBLICIDADE
Laura foi submetida a uma cirurgia para remoção da unha e, posteriormente, teve parte do dedo do pé amputado, bem como um gânglio linfático removido para despiste de metástases. Os exames indicaram que o tumor foi removido com sucesso e que, até ao momento, não se espalhou. Ainda assim, terá de continuar em vigilância clínica pelos próximos três anos.
“Foi um choque. Senti que o meu corpo me tinha traído. Tinha medo de não ver o meu filho crescer”, desabafou.
Agora, Laura quer que mais pessoas estejam atentas a alterações nas unhas. “Sabemos que devemos estar atentos a pintas suspeitas ou caroços, mas ninguém fala sobre manchas nas unhas”, sublinha. “Pode ser uma infeção, pode ser um trauma… mas também pode ser algo muito mais grave”, disse ao Daily Mail.
O melanoma é o quinto tipo de cancro mais comum no Reino Unido e o mais letal entre os cancros de pele. Embora o melanoma lentiginoso acral represente apenas 3% dos casos, a sua deteção precoce é crucial para a sobrevivência.
Laura partilha a sua história como alerta: “A vida é preciosa. Cada dia conta, e o diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença.”
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
