No terceiro dia do media trip organizado pela Turismo Centro de Portugal, a romaria jornalística pelas aldeias de xisto, montanha e históricas fez uma paragem obrigatória — e bem merecida — nos sabores tradicionais da região.
É que, por volta das 11:00, como manda a tradição de quem trabalha na lavoura, chega a hora de “matar o bicho”. Para os não iniciados, o mata-bicho não é nenhuma aventura radical: é simplesmente aquele reforço matinal, algures entre o pequeno-almoço e o almoço, pensado para dar energia a quem passa a manhã inteira a trabalhar no campo.
Pode ser um gole mais fortinho, um doce caseiro ou qualquer petisco que engane o estômago antes da refeição principal.
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E foi exatamente isso que aconteceu em Álvoco das Várzeas. O local escolhido para cumprir o ritual foi a mítica Paragem 43, um daqueles sítios à beira da estrada onde tudo sabe melhor — talvez seja da paisagem, talvez seja da simpatia da casa, talvez seja mesmo da jeropiga.
A estrela do momento foi a jeropiga produzida pela família Mendes, feita a partir da casta Fernão Pires, criada ali mesmo à beira do Alvôco.
E dizem que quando a coisa é boa, não precisa de grandes apresentações. Para quem não está habituado, o sabor — doce, quente, quase festivo — entrou tão bem que “soube que nem jinjas”. Palavra de jornalista. Até o “mata-bicho” do senhor Rui Mendes estalou.
Se o objetivo era repor energias e reforçar a ligação às tradições locais, missão cumprida. E com gosto — literalmente.
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