Edouard Dehorne, um massagista francês de 44 anos residente em Portugal desde 2022, continua desaparecido após ter participado no festival de música Urban Jungle, que decorreu entre 1 e 3 de agosto na Capinha, Fundão.
Quase três meses depois, autoridades, familiares e amigos ainda não têm qualquer indicação sobre o seu paradeiro.
Segundo Raphael Dehorne, irmão de Edouard, a última vez que este foi visto foi às 5:00 de 4 de agosto, na última noite do festival. “Depois terá saído do recinto a pé e uma testemunha acredita tê-lo visto a apanhar boleia na estrada entre a Capinha e Fundão. Mas as pistas terminam aí”, explica ao Correio da Manhã.
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O massagista, conhecido por familiares e amigos como Eddy, deixou no local o seu furgão, onde vivia, com quase todos os seus pertences. “Não encontro a carta de condução, mas todos os seus documentos, chaves e roupa ficaram no veículo. Terá levado consigo o telemóvel, mas esteve sempre desligado”, acrescenta Raphael.
As autoridades, incluindo a Polícia Judiciária e a GNR, realizaram buscas na barragem e na floresta circundante, mas até agora sem sucesso. Raphael deixou o trabalho em França para ajudar nas buscas em Portugal, mas admite que “com o passar do tempo e a falta de sinais de vida e de movimentos nas contas bancárias, a esperança de o encontrar bem está a diminuir”.
No dia 10 de outubro, um corpo carbonizado foi encontrado dentro de um carro na vizinha aldeia de Pêro Viseu, levando a população a especular tratar-se do francês desaparecido, mas as autoridades não confirmaram a hipótese.
“Estamos a desesperar sem notícias, por isso apelo a quem possa ter qualquer informação, por pouco importante que possa parecer, para entrar em contacto com a PJ ou a GNR”, conclui Raphael.
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