Justiça
Massagem com final (in)feliz? Lojas de massagens escondiam esquema de prostituição em Coimbra
Três pessoas – duas mulheres e um homem, com idades entre os 32 e os 40 anos – começaram a ser julgadas esta terça-feira, 23 de setembro, no Tribunal de Coimbra, acusadas pelo Ministério Público (MP) do crime de lenocínio.
Segundo a acusação, os arguidos mantinham um esquema de exploração sexual disfarçado de negócio de massagens e estética, através de quatro lojas localizadas em Leiria, Coimbra e Figueira da Foz.
A investigação refere que os estabelecimentos eram promovidos através de anúncios que publicitavam serviços de massagens e tratamentos de bem-estar, mas que, na realidade, funcionavam como pontos de prostituição.
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Os preços variavam consoante o tipo de serviço solicitado: massagens com funcionárias de bata custavam cerca de 60 euros, em lingerie subiam para 80 e, quando as mulheres atuavam nuas, os valores oscilavam entre 120 e 150 euros.
Metade do valor pago pelos clientes ficava para as funcionárias, enquanto a outra metade era entregue aos três arguidos, que, segundo o MP, geriam todo o negócio, dá conta o Correio da Manhã.
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