Coimbra

Martim Syder (também) é candidato à concelhia do PSD Coimbra

Notícias de Coimbra | 19 minutos atrás em 05-11-2025

O deputado na Assembleia da República confirma contactos de muitos militantes do partido “desde o anúncio da candidatura” de Lídia Pereira.

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Martim Arnaut Syder prepara-se para formalizar a sua candidatura à presidência da concelhia do PSD Coimbra, surgindo como alternativa agregadora e unificadora dentro do partido.

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Segundo o Notícias de Coimbra apurou, a revelação dessa vontade iria ser feita mais próxima da data do ato eleitoral – 28 de fevereiro de 2026 – e cumprindo desta forma “o pedido tácito do presidente do partido para que se evite falar em eleições internas até fevereiro, de modo a não desviar atenções das eleições presidenciais”.

Só que o anúncio da eurodeputada Lídia Pereira, no dia de terça-feira 4 de novembro, precipitou os contactos de militantes que se revêm em Martim Syder como “um rosto novo” do partido a nível concelhio.

O anúncio da eurodeputada foi vista, por muitos dos militantes social-democratas, como “uma quebra de lealdade institucional” perante o pedido de Luís Montenegro.

Por outro lado, e segundo o Notícias de Coimbra apurou, Lídia Pereira é vista como “corresponsável pela derrota eleitoral” de 12 de outubro, já que “obteve um resultado inferior ao da candidatura à Câmara Municipal” protagonizada por José Manuel Silva.

A associação a militantes que, segundo diversas fontes internas, contribuíram ativamente para a derrota autárquica – Nuno Freitas foi um dos citados -, e o facto de entenderem que este órgão político não pode ser gerido “à distância” levaram à aceleração de contactos e articulações dentro do partido nas últimas horas.

Refira-se que Martim Syder já foi presidente da concelhia de Coimbra e da distrital de Coimbra da Juventude Social-Democrata (JSD), tendo sido indicado pelos “jotas” para a lista encabeçada por Rita Alarcão Júdice nas Legislativas de 2024.

No passado dia 23 de outubro, a concelhia do PSD, liderada por João Francisco Campos, demitiu-se em bloco depois de a coligação que liderava ter falhado a reeleição do presidente da Câmara, José Manuel Silva, numas eleições conquistadas pela antiga ministra Ana Abrunhosa.

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