Coimbra

Marta Santos só tem 18 anos mas já é “veterana” no 1.º de Maio em Coimbra

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 01-05-2023

Em Coimbra a manifestação do 1.º de Maio teve início na Praça da República com um desfile até à Praça 8 de Maio. Marta Santos, com 18 anos, foi uma das centenas de pessoas que participaram no tradicional desfile. Esta jovem começou apenas com um ano a viver o Dia Internacional do Trabalhador.

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“Vinha com a minha mãe de carrinho”, disse ao Notícias de Coimbra, adiantando que é muito importante lutar pelos direitos dos trabalhadores.

No futuro espera “ter trabalho, um bom contrato e um bom salário”, realça Marta Santos, frisando que “só a luta é que leva a algum lado”.

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Apesar de ter iniciado este percurso “ao colo da mãe”, hoje com 18 anos vai na frente do desfile para  reivindicar uma vida mais justa, numa jornada que “junta cada vez mais jovens”, afiança.

O Notícias de Coimbra falou também com António Moreira, que começou nestas andanças em 1974 e recorda o 1.º de Maio desse ano, que juntou milhares de pessoas no Estádio Universitário.

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As diferenças são muitas mas “nunca perde as suas raízes e os seus valores”, já “os contextos políticos são muito diferentes”, nota o ex- dirigente sindical, sublinhando que este 1.º de Maio conta com “uma participação mais frágil”.

No dia em que entram em vigor as novas normas da Agenda para o Trabalho Digno, a CGTP saiu à rua em Coimbra e noutras cidades de Portugal na expectativa de ver traduzida no tradicional desfile a contestação social que, visivelmente, tem aumentado nos últimos meses.

A manifestação partiu da Praça da República ao ritmo de bombos e de palavras de ordem como: “O custo de vida aumenta, o povo não aguenta!”; Precariedade não! Estabilidade sim!; 35 horas para todos sem demoras!; Para os patrões são milhões para os salários são tostões!”, com centenas de pessoas a envergarem cartazes e adereços críticos da política do Governo.

Já na Praça 8 de Maio, no seu discurso, Luísa Silva, coordenadora da União dos Sindicatos de Coimbra, sublinhou que os trabalhadores exigem “respostas aos problemas que se agravam, bem como soluções para fazer face ao aumento do custo de vida e contra a exploração”.

Mário Nogueira, do Conselho Nacional da CGTP, na sua intervenção, lembrou que “os trabalhadores continuam a trabalhar para empobrecer, porque o empobrecimento hoje não bate só à porta de quem está desempregado”.

Veja os diretos NDC:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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