Região

Marta ilumina a EXPOH com velas artesanais e aromas tranquilizantes

Notícias de Coimbra | 17 horas atrás em 24-07-2025

A EXPOH – Feira Regional de Oliveira do Hospital abriu oficialmente portas esta quarta-feira, 23 de julho, no Parque do Mandanelho, e prolonga-se até domingo.

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Entre os expositores, destaca-se o projeto “Luz e Aura”, da jovem Marta, de apenas 19 anos, que trouxe até à feira o seu universo perfumado de velas artesanais com cera de soja.

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“Isto é um hobby… começou há três meses. É mesmo um bebé!”, diz-nos entre risos. “Sempre adorei ter o quarto aromatizado e pensei: por que não ser eu a fazer as minhas próprias velas?”

Apesar da curta existência do projeto, Marta já apresenta uma impressionante variedade de formas, cores e aromas. Entre os moldes utilizados – todos em silicone – há gansos, mochos, budas, ursinhos e corações, ideais para ocasiões como o Dia dos Namorados ou lembranças de batizados.

“Coloco a cera dentro do molde, deixo secar e depois desenformo. A parte mais difícil é acertar na fórmula certa, mas cheguei lá com muita persistência.”

Todas as velas são feitas com cera de soja, uma opção mais sustentável e ecológica.

“Escolhi a cera de soja porque é vegetal e não liberta substâncias tóxicas. Foi uma escolha consciente, também por respeito ao ambiente”, explica Marta.

A criatividade da jovem não se esgota nas formas – há também uma cuidada seleção de aromas, que incluem baunilha, jasmim, lavanda e coco.

Marta criou também velas em copo e velas em gel, sempre com atenção aos pormenores. Um dos artigos mais populares tem sido as flores aromáticas, muito procuradas como recordações em batizados. Outro sucesso? Os cãezinhos perfumados, que encantam miúdos e graúdos.

O projeto Luz e Aura nasceu de forma simples, numa conversa entre amigas, mas com um simbolismo bonito.

“Estávamos numa esplanada a pensar no nome. ‘Luz’ pela chama da vela, ‘aura’ pelo aroma, pela essência. Queremos transmitir tranquilidade.”

Apesar da tenra idade e da estreia numa feira de grande dimensão, Marta mostra maturidade e organização. Apoiada pela mãe desde o início, assume que o projeto só é possível graças a essa força familiar.

“Sem a minha mãe, nada disto seria possível. Ela ajudou-me muito, partilhámos ideias, experimentámos juntas.”

E o futuro? Marta não descarta novas criações e pretende continuar a inovar.

“Todos os dias tenho uma ideia nova”, confessa, enquanto partilha que também está a iniciar um novo capítulo académico. “Candidatei-me ao curso de Serviço Social. Quero conciliar os estudos com este projeto. Até agora tem corrido bem.”

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