O candidato presidencial Luís Marques Mendes anunciou em Macedo de Cavaleiros, que irá fazer “presidências abertas” por todo o país, caso seja eleito, e a primeira será em Trás-os-Montes.
“Sendo eleito Presidente da República, decidi fazer presidências abertas por todo Portugal e a primeira será aqui em Trás-os-Montes e nas Beiras, subordinada à ideia de desenvolvimento do Interior”, revelou num almoço com apoiantes em Macedo de Cavaleiros.
O candidato apoiado pelo PSD e pelo CDS-PP acrescentou que a educação e o emprego serão os temas em destaque, defendendo que é preciso “forçar agora novas políticas públicas que ajudem ao investimento e ao emprego no interior de Portugal”.
Marques Mendes quer ainda “dar mais voz à juventude”, com a presença de um jovem no Conselho de Estado, criticando os adversários na corrida à presidência da República, por, afirmou, desvalorizarem esta ideia.
“Eu sei que os meus adversários não gostam da ideia de colocar um jovem no Conselho de Estado, desvalorizam a ideia, mas acho que fazem mal. O que eu quero ao colocar pela primeira vez em Portugal um jovem no Conselho de Estado é dar oportunidade à juventude para ter mais voz, para terem mais poder de intervenção, dar melhores condições para, cara a cara com os decisores políticos, falarem do pesadelo da habitação, do drama de todos os anos milhares de jovens irem para o estrangeiro à procura de melhores condições”, afirmou.
O candidato garantiu que será um presidente “agregador”, que representará “todos os portugueses”, que aposta na “coesão nacional”, com “experiência” e com “esperança no futuro”, assegurando que não será uma “Rainha de Inglaterra”, procurando “intervenções construtivas”.
“Esta coesão é fundamental nos tempos que se vivem (…) Com guerras comerciais que se vão multiplicando e que põem em causa a nossa segurança e economia. Com umas Nações Unidas que hoje em dia se transformaram numa entidade irrelevante, não é culpa de António Guterres, mas é apesar dos esforços de António Guterres. Ou de uma Organização Mundial do Comércio que anda desaparecida em tempo em combate”, criticou.
Numa Europa, “onde há fragilidade política e perda de competitividade económica em relação à China ou aos Estados Unidos”, Luís Marques Mendes quer “estabilidade” para Portugal, que considera que só é possível com a sua experiência e “capacidade de arbitrar conflitos”.
Por outro lado, tem “esperança num país mais rico”, com melhores salários e melhores pensões, distribuindo “mais riqueza” e à “ética de responsabilidade” na sua distribuição.
Luís Marques Mendes começou a campanha eleitoral, este sábado, em Trás-os-Montes, com paragens em Mirandela, Macedo de Cavaleiros e Podence, onde esteve com os Caretos.
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