Educação
Mário Nogueira marca presença em Coimbra para a última manifestação como coordenador da FENPROF
Esta quinta-feira, 1 de maio, assinala-se o Dia do Trabalhador, e há diversas manifestações e comícios em todo o país, organizados por centrais sindicais para reivindicar melhores condições de trabalho e justiça social.
Mário Nogueira, coordenador da Federação Nacional dos Professores (FENPROF), anunciou que este seria o seu último desfile como líder da organização, embora tenha destacado que a luta sindical e as manifestações continuarão a ser uma parte importante da sua trajetória.
“Este é o último 1º de Maio como coordenador da FENPROF. Não será o último, de certeza, porque datas como o 25 de Abril, o 1 de Maio e outros momentos de luta são fundamentais para estarmos na rua e reivindicar direitos”, afirmou durante a manifestação do 1º de Maio em Coimbra, e confirmou que, em breve, a sua saída será oficializada durante o congresso, agendado para os dias 16 e 17 de maio, na véspera das eleições legislativas.
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Durante o seu discurso, Mário Nogueira fez questão de reforçar a importância de os partidos políticos que se candidatam ao governo conhecerem as reais necessidades dos trabalhadores. “Os partidos têm que saber o que é exigido ao próximo governo. As reivindicações dos trabalhadores são claras e devem ser conhecidas por todos aqueles que aspiram a governar o país”, destacou.
Refletindo sobre o 1º de Maio, uma data que celebra a luta dos trabalhadores, recordou os 139 anos da histórica manifestação em Chicago, onde meio milhão de trabalhadores lutavam por direitos como a jornada de 8 horas de trabalho. Apesar dos avanços conquistados ao longo do tempo, Nogueira lembrou que ainda há muito a fazer em termos de proteção e valorização dos direitos laborais.
“Há avanços, mas também houve recuos. A luta por horários de trabalho justos, pelo direito a uma vida familiar equilibrada, pela estabilidade no emprego e por salários dignos continua atual. O 1º de Maio de 2025 é um momento em que reafirmamos essas reivindicações”, concluiu.
Mário Nogueira também enfatizou que, embora esteja a deixar a liderança da FENPROF, continuará a acompanhar a luta sindical, embora com menos responsabilidades. “Foram muitos anos de trabalho intenso, e agora chega o momento de descansar e dar espaço a outros para continuarem a tarefa”, concluiu, agradecendo a presença dos manifestantes e reafirmando o compromisso com a defesa dos direitos dos trabalhadores.
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