Política

Marcelo Rebelo de Sousa desvalorizou ameaça de morte mas respeita intervenção das autoridades

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 24-01-2023

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou, esta terça-feira, que respeita “as intervenções das autoridades competentes”, depois de ter sido detido um homem suspeito de planear um atentado contra si.

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“Eu desvalorizei, mas claro, respeito as intervenções das autoridades competentes”, disse Marcelo, em declarações aos jornalistas, numa reação à detenção do homem que, em outubro, lhe havia dirigido uma carta com uma bala dentro e um pedido de um milhão de euros.

O Presidente da República lembrou que, na altura, “estava fora” e que os serviços remeteram as informações à Polícia Judiciária.

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Além disso, Marcelo acabou por confessar que “o período de maior ameaças” foi em 2017/2018, “na altura dos fogos”. “Depois passou a ser muito raro e eu vim a saber mais tarde, mas não vi a carta“, confessou.

O chefe de Estado recordou que a carta “pedia uma quantia avultada” e que “dava um número de telefone” e “uma conta bancária”. No entanto, posteriormente, Marcelo não acompanhou mais o processo. “Entendi que era uma forma muito sui generis (…) Não era uma ameaça política, era um pedido, uma solicitação de dinheiro”, notou.

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Recorde-se que a Polícia Judiciária (PJ) deteve, esta terça-feira, em Lisboa, um homem suspeito de ter planeado um atentado contra o Presidente da República. A notícia foi avançada pela CNN Portugal e confirmada à Lusa por fonte do órgão de polícia criminal.

O homem é considerado perigoso e tem antecedentes por crimes violentos. Recorde-se que, na altura, o Correio da Manhã noticiou que Marcelo Rebelo de Sousa, que não se encontrava em Belém, recebeu uma carta anónima com uma bala dentro, um telemóvel e um pedido de um milhão de euros que deveria ser enviado para uma conta bancária discriminada na missiva.

O caso foi imediatamente entregue à PJ que, agora, conseguiu chegar ao suspeito, detido numa operação com grandes medidas de segurança devido à sua perigosidade.

O homem será presente a tribunal e é suspeito, entre vários crimes, de atentado ao Presidente da República.

Sublinhe-se que, quando o caso foi conhecido, Marcelo Rebelo de Sousa desvalorizou a situação, destacando ter recebido mais “ameaças” quando tinha programas de televisão.

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