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Marcelo Nuno não gosta que Pedro Machado faça arranjinhos

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 30-08-2013

O líder da distrital de Coimbra do PSD disse hoje “ter sido incorreto” o processo eleitoral no Turismo do Centro de Portugal, marcado para antes das eleições autárquicas, concordando assim com o seu homólogo do PS.

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“Cheira a ‘arranjinho’. Não foi um processo correto. As eleições autárquicas podem mudar o figurino. Há, inclusive, autarcas que não podem voltar a ser eleitos [devido à lei de limitação de mandatos] e que estão na lista”, disse Marcelo Nuno à Lusa, quando questionado sobre as declarações do líder distrital do PS. O social-democrata referiu que a marcação de eleições “a um mês das autárquicas [marcadas para 29 de setembro] não faz sentido”.

O líder distrital de Coimbra do PS, Pedro Coimbra, considerou hoje que o recém-eleito presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal (TCP), Pedro Machado, não tem condições futuras para continuar a exercer o cargo.

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Marcelo Nuno explicou concordar com as declarações de Pedro Coimbra, porque o “turismo é um fator fundamental de desenvolvimento”, havendo por isso a necessidade de “processos transparentes”.

Para o PS, “Pedro Machado conduziu mal o processo, gerido apenas no seu interesse pessoal, de forma partidária e sectária, sem mulheres na lista, prejudicando o concelho de Coimbra e o próprio distrito”.

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O presidente da Turismo do Centro, contactado pela Lusa, disse não querer comentar as afirmações de Pedro Coimbra.

Para o presidente da Federação de Coimbra do PS, Pedro Machado terá de se demitir ou colocar o cargo à disposição a partir das próximas eleições autárquicas, em que forçosamente será alterada a constituição da Assembleia Geral.

“Fez as eleições em agosto, a um mês das eleições autárquicas, que vão provocar mudanças nos municípios, para salvaguardar o seu interesse pessoal”, sublinhou o líder distrital.

Pedro Coimbra acusou ainda o presidente da TCP de quebrar um acordo antigo entre partidos, que previa a constituição de uma “estrutura não partidarizada e ao serviço de todos por igual, com uma lista conjunta, salvaguardando os interesses do turismo”.

O presidente da TCP, Pedro Machado, foi reeleito, no dia 21 de agosto, para um mandato de cinco anos, ao apresentar a lista única que se apresentou a sufrágio, prosseguindo uma liderança que se iniciou em 2006.

Os novos órgãos foram eleitos com 95% dos votos favoráveis, representando cerca de 52% do universo eleitoral, que é composto por autarquias e empresários, num número que ascende a 150 entidades.

O presidente da Federação de Coimbra do PS considerou baixo o número de votantes de um universo eleitoral “já de si reduzido”, referindo ainda que, de entre os eleitores, estiveram autarcas que “daqui a um mês já não fazem parte da Assembleia Geral, por limitação de mandatos ou por mudanças ocorridas”.

Ao abrigo da legislação das regiões de turismo, a nova estrutura passou a integrar as da Serra da Estrela, Leiria/Fátima, o Oeste e uma parte do Médio Tejo.

Além de Pedro Machado, a Comissão Executiva integra Ribau Esteves (presidente da Câmara de Ílhavo), Paulo Homem Fonseca (presidente da Câmara de Ourém), Jorge Almeida, da Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, e Paulo Inácio, em representação dos municípios.

No mesmo ato eleitoral, foi ainda eleita a mesa da assembleia-geral da TCP, que passa a ser presidida pelo presidente da Câmara de Castelo Branco, Joaquim Mourão.

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