Coimbra

Marcelo Nuno acusa Pedro Coimbra de “populismo e demagogia”

Notícias de Coimbra | 12 anos atrás em 09-10-2013

 O líder do PSD Coimbra, Marcelo Nuno, acusou hoje o seu homólogo do PS, Pedro Coimbra, de “populismo e demagogia” nas críticas feitas ao eventual encerramento de oito repartições de finanças no distrito, no âmbito da reestruturação em curso.

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“É muito fácil dizermos que somos contra toda a espécie de encerramentos, cortes, reduções salariais e toda a sorte de medidas cujo efeito é a diminuição da qualidade de vida das pessoas. Acontece, porém, que o país não tem recursos para fazer face a todos os encargos e compromissos que foi assumindo e que por isso se encontra sob assistência financeira externa”, frisou Marcelo Nuno.

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Para o dirigente social-democrata, “é tempo de acabar com a demagogia, com o populismo e com a irresponsabilidade com que se foi criando a ilusão de que tudo é possível e que ninguém tem que pagar”.

“É de uma tremenda ironia que aqueles que governaram o país durante anos a fio e que o deixaram na bancarrota, venham agora apontar o dedo como se nada tivessem a ver com as dificuldades que todos vivemos”, enfatizou.

Marcelo Nuno, em declarações à agência Lusa, considerou que “a ironia é ainda maior quando o memorando de entendimento assinado pelo Governo do Partido Socialista previa no seu ponto 3.34, alínea ii, o encerramento de 40% das repartições de finanças do país”.

“Talvez o engenheiro Pedro Coimbra não tenha lido o memorandum que o Governo do seu partido assinou com a ‘troika’, depois de ter levado o país à bancarrota, nem se tenha lembrado de dizer onde é que cortava, em alternativa ao eventual encerramento de repartições”, disse o dirigente do PSD.

O líder distrital de Coimbra do PS, Pedro Coimbra, acusou na segunda-feira o Governo de fomentar as desigualdades entre cidadãos e de empobrecer o território, caso se confirme o encerramento das repartições de Finanças em oito municípios do distrito.

“A confirmar-se esta notícia, desejando que tal não aconteça, o Governo está uma vez mais a fomentar as desigualdades entre cidadãos e o empobrecimento do território”, disse à agência Lusa Pedro Coimbra.

Para o socialista, trata-se “não só de um desrespeito pelas pessoas, como é também uma marca ideológica do Governo, deixando cada vez mais ao abandono os cidadãos fora dos grandes centros urbanos”.

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