A Câmara Municipal de Coimbra assinalou o Dia da Cidade com uma visita ao troço de Vale das Flores da Ciclovia.
Trata-se de um percurso de 20km, que liga a estação ferroviária Coimbra B ao Vale das Flores e à Portela, e que segundo a autarquia “em muito tem contribuído para promover a mobilidade suave e valorizar a paisagem urbana da cidade”.
“Este é um projeto estrutural complexo, porque é uma zona sensível, é a bacia do rio, reserva ecológica e não só, reservas várias, e interessa que seja aumentada a capacidade de usufruto dos cidadãos das margens ribeirinhas do Mondego e daí que está em construção e quisemos deixar aí uma marca”.
PUBLICIDADE
O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Manuel Machado, acrescentou no seu discurso que este é um ato simbólico e que é “um passo numa longa caminhada que ainda não está concluída”, isto porque, como acrescentou, o município está empenhado em aumentar a extensão do projeto com mais 18km ao longo do leito periférico do Mondego, 11km entre o Açude-Ponte e o limite do concelho de Montemor-o-Velho (que ligarão, depois, em rede ciclável, à Figueira da Foz), 1,3km de ligação entre o Açude-Ponte e Bencanta e ainda uma nova ciclovia a ser criada na estrada de Eiras.
O presidente não quis comprometer-se com prazos para a concretização da ligação Coimbra-Figueira pela ciclovia porque o projeto aguarda o lançamento de um “concurso público internacional e que é do âmbito da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra”.
Sem previsões quanto à conclusão da ligação do Choupal à Figueira da Foz, Manuel Machado explica que o percurso se vai iniciar “na margem esquerda do Mondego e que em Montemor atravessa para a margem direita e que segue daí até à Figueira da Foz”.
O projeto da Ciclovia de Coimbra exigiu, segundo a autarquia, um investimento superior a 2,2 milhões de euros, incluído no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) e financiado por fundos comunitários.
Veja o vídeo do Direto NDC:
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
