O candidato socialista à Câmara de Coimbra exigiu hoje que o próximo quadro comunitário de apoio contemple uma dotação para a reabilitação da cidade, no âmbito da classificação da Universidade de Coimbra, Alta e Sofia como Património da Humanidade.
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Manuel Machado, em declarações à agência Lusa à margem de uma visita ao centro, nomeadamente ao Quebra Costas e Porta e Torre de Almedina, assegurou querer “cuidar do coração da cidade, como músculo impulsionador da vida”.
“Exijo que a Europa colabore neste esforço e que seja contemplada uma dotação específica para a reabilitação e animação desta zona”, disse.
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O candidato socialista, que voltou a pedir maioria absoluta, quer repovoar o centro com mais famílias e empresas, deixando um conjunto de medidas para atingir esse objetivo.
“A isenção de derrama às empresas com volume de negócios anual até 150 mil euros e isentar de IMT [Imposto sobre a Transmissão de Imóveis] as pessoas que comprem casas nesta zona e as reabilitem em dois anos. Queremos mais população, mais empresas e mais empregos. Estamos preocupados com a queda demográfica e com o desaparecimento de empresas e empregos”, assegurou.
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Machado sublinhou ser necessário “inverter este ciclo depressivo e acabar com uma posição [da câmara] amorfa e paradita”.
“Não fujo que estimularei a construção civil. É importante olharmos para as empresas ‘hi-tech’, mas também para estas que são necessárias para reabilitar a cidade, que está classificada como Património Mundial ou na zona de proteção”, explicou.
A câmara vai “fazer um acompanhamento direto destas obras” e incentivar o regresso das famílias ao centro.
“Há dois ou três anos que não há desratização na cidade. Isso tem de acabar. Temos de oferecer condições confortáveis para que as pessoas aqui possam viver”, afirmou.
A Sociedade de Reabilitação Urbana “é para manter”, mas “não basta fazer estudos bonitos e deixá-los depois no papel”.
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