Autárquicas

Manuel Machado acusa Barbosa de Melo de ser “conivente” com fecho de estações dos CTT

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 12-09-2013

FotoCTT (1)

PUBLICIDADE

Manuel Machado continua a lutar contra Barbosa de Melo. O agenda setting do dia foi em Taveiro. Aí,  em  frente do Centro de Produção e Logística dos CTT de Taveiro, Manuel Machado afirmou: “Quem, como Barbosa de Melo, o candidato do Governo, deixou encerrar tantos serviços e estações de correios, não está à altura de continuar presidente da Câmara”. O candidato do PS garantiu  mesmo que, com ele na presidência, “o Governo será obrigado a devolver a Coimbra serviços postais de qualidade”.

Em comunicação enviada a Notícias de Coimbra, o candidato do PS recorda que com o encerramento iminente do Centro de Produção e Logística dos CTT de Taveiro, a maioria do correio do concelho Coimbra terá de viajar até Lisboa para ser tratado e, só depois, regressará à cidade para ser distribuído.

PUBLICIDADE

“Será um duplo ataque à cidade”, afirmou o candidato. “Em primeiro lugar, atrasará até sete dias a distribuição postal numa cidade universitária, numa cidade com uma grande oferta de serviços de saúde e numa cidade que tem, imperiosamente, que aumentar o número de empresas laborarem no seu território. Por outro lado, elimina postos de trabalho numa cidade onde o desemprego não para de aumentar”, concluiu Manuel Machado.

 “O ainda presidente da Câmara, Barbosa de Melo, é o grande responsável pelo fecho maciço de estações dos CTT que se está a verificar na cidade e no concelho”, acusou ainda o candidato do PS. “Foi a sua conivência, a sua subserviência face à política errada do Governo para eximir o Estado a uma das suas obrigações fundamentais – a distribuição postal –, que fez com que os CTT estejam a reduzir Coimbra a uma cidade quase sem correios”.

PUBLICIDADE

publicidade

Para além da perspetiva de encerramento da unidade de Taveiro, a progressiva saída dos CTT do concelho já levou ao encerramento de estações de correios em Coimbra, Santa Clara, Souselas, Taveiro, Cernache, Celas –  e está a criar problemas de falta de confidencialidade nos casos em que a distribuição foi entregue a privados. Para além disso, segundo Manuel Machado, obriga a deslocações cada vez maiores de idosos para receberem as suas pensões e a tempos intermináveis de espera para atendimento nas poucas  estações que estão abertas.

Os danos têm sido tais que, na Assembleia da República, já motivaram duas interpelações ao Governo pelo vereador e deputado socialista Rui Duarte: uma versou o fecho das estações de correios em Coimbra e seu concelho; a outra o encerramento do Centro de Produção e Logística em Taveiro.

Manuel Machado defendeu que serviços essenciais como a distribuição postal “se devem manter públicos, aumentando a sua eficiência, competitividade e qualidade”. No entanto, se o quadro for de privatização, o candidato consideram que, nesse caso, haverá contas a fazer: “Há imóveis dos CTT em Coimbra edificados em terrenos que foram cedidos pela autarquia, pelo que, se forem encerrados, a empresa terá de ressarcir o município”.

A conclusão a tirar do que se passou é, para o candidato, clara: “Quem foi conivente com este estado de coisas, quem deixou que as coisas chegassem onde chegaram para depois dizer ‘Fui enganado!’, como diz o candidato do Governo Barbosa de Melo, não está à altura de continuar presidente da Câmara de Coimbra”, afirmou Manuel Machado. “Comigo, com o PS na Câmara, o Governo vai ser obrigado a restituir a Coimbra a qualidade de serviços postais que a cidade precisa e merece”.

Related Images:

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE