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Manuel Machado acusa Barbosa de Melo de “conivência” no fecho de estações dos CTT

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 12-07-2013

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Quem deixou encerrar tantas estações e serviços de correios em Coimbra não “está à altura de continuar presidente da Câmara”, afirmou o candidato do PS. Manuel Machado garante que, com ele na presidência da autarquia, o Governo será obrigado a devolver a Coimbra serviços postais de qualidade.

“O ainda presidente da Câmara, Barbosa de Melo, é o grande responsável pelo fecho maciço de estações dos CTT que se está a verificar na cidade e no concelho”, acusou ontem à noite Manuel Machado, candidato do PS a presidente da Câmara de Coimbra. “Foi a sua conivência, a sua subserviência face a uma política errada do Governo PSD/CDS para eximir o Estado a uma das suas obrigações fundamentais – a distribuição postal, que fez com que os CTT estejam a reduzir Coimbra a uma cidade quase sem correios”.

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A acusação de Manuel Machado foi feita durante o debate “Privatização dos CTT” realizado na quinta-feira à noite pela Tertúlia Fernando Vale no Café Santa Cruz, uma organização da Federação do PS de Coimbra, presidida por Pedro Coimbra. Entre os oradores contaram-se também Pedro Coelho, ex-presidente do Conselho de Administração dos CTT, e Eurico Brilhante Dias, secretário nacional do PS. A moderação esteve a cargo de Manuel Pereira.

Durante a sua intervenção Manuel Machado descreveu a situação que está iminente: com o encerramento do Centro de Produção e Logística dos CTT de Taveiro, a maioria do correio terá de viajar até Lisboa para ser tratado e, só depois, regressará a Coimbra para ser distribuído. “É um duplo ataque à cidade”, explicou o candidato a presidente do município. “Em primeiro lugar, atrasa até sete dias a distribuição postal numa cidade universitária, numa cidade com uma grande oferta de serviços de saúde e numa cidade que tem, imperiosamente, que aumentar o número de empresas no seu território. Por outro lado, elimina postos de trabalho numa cidade onde o desemprego não para de aumentar”.

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Manuel Machado defendeu ainda que serviços essenciais como a distribuição postal “se devem manter públicos, aumentando a sua eficiência, competitividade e qualidade”. No entanto, se o quadro for de privatização, o candidato consideram que, nesse caso, haverá contas a fazer: “Há imóveis dos CTT em Coimbra que foram cedidos pela autarquia, pelo que, se forem encerrados, a empresa terá de ressarcir o município”.

O encerramento de estações de correios em Coimbra, Santa Clara, Souselas, Taveiro, Cernache, Celas, etc,  está a criar problemas de falta de confidencialidade nos casos em que a distribuição foi entregue a privados. Para além disso, obriga a deslocações cada vez maiores de idosos para receberem as suas pensões e a tempos intermináveis de espera para atendimento nas poucas  estações que estão abertas. Os danos têm sido tais que, na Assembleia da República, já motivaram duas interpelações ao Governo pelo vereador e deputado socialista Rui Duarte: uma versou o fecho das estações de correios em Coimbra e seu concelho; a outra o encerramento do Centro de Produção e Logística em Taveiro.

“Quem foi conivente com este estado de coisas, quem deixou que as coisas chegassem onde chegaram para depois dizer “fui enganado!”, como diz Barbosa de Melo, não está à altura de continuar presidente da Câmara de Coimbra”, afirmou Manuel Machado. “Comigo, com o PS na Câmara, o Governo vai ser obrigado a restituir a Coimbra a qualidade de serviços postais que a cidade precisa e merece”.

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