Coimbra

Manual do Medronho divulga potencialidades do fruto em Portugal

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 16-04-2019

Manual do Medronho divulga potencialidades do fruto em Portugal

 

 

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Coimbra, 16 abr 2019 (Lusa) – Um manual sobre o medronheiro procura demonstrar o valor económico da espécie e o seu contributo para a preservação da floresta autóctone em Portugal, anunciou hoje a REN, que publicou o livro em parceria com outras entidades.

Trata-se do “Manual do Medronho”, com que a Redes Energéticas Nacionais (REN), a Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC, do Instituto Politécnico de Coimbra) e a Cooperativa Portuguesa do Medronho (CPM) divulgam a importância de um fruto silvestre “com elevado potencial na indústria agroalimentar, na cosmética e como medicinal ou ornamental”.

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Nesta segunda edição da obra, dirigida a produtores e proprietários de terrenos agrícolas, as entidades promotoras fazem “a caracterização da planta e a sua cultura, abrangendo a instalação, manutenção, práticas culturais e colheita do fruto”, refere a REN em comunicado.

“Este manual é uma ferramenta importante para os proprietários dos terrenos que contactamos, para promoção de uma espécie que incluímos na gestão da vegetação existente nos corredores das linhas de transporte de energia, de forma a alongarmos os períodos de manutenção e possibilitar um maior rendimento aos proprietários dos terrenos”, explica o responsável da Área de Servidões e Património da empresa, João Gaspar.

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Além destas vantagens, “promove-se ao mesmo tempo a defesa da floresta contra incêndios”, sublinha.

O lançamento do “Manuel do Medronho”, a segunda edição em menos de um ano, “vem confirmar a relevância e o interesse generalizado por esta cultura mediterrânica que, no país, vai ganhando cada vez mais expressão, não só em termos do número de produtores, como de área plantada”, realça, por sua vez, o presidente da CPM, Carlos Fonseca, professor da Universidade de Aveiro.

No prólogo, recorda que, em 2017, a REN e a Cooperativa Portuguesa do Medronho celebraram um protocolo com o objetivo de promoverem em conjunto de “plantações ordenadas de medronheiros nas áreas de servidão” daquela empresa de serviço público.

“Neste manual, estão condensados os conhecimentos atuais sobre a cultura do medronheiro, tendo um cariz técnico e de campo”, salienta ainda o produtor e biólogo Carlos Fonseca, citado na nota.

De acordo com Filomena Gomes, investigadora da ESAC, tem sido “possível responder às primeiras necessidades dos produtores e dos técnicos”, num processo que tem contado com alguns apoios financeiros públicos.

“No entanto, há ainda um longo caminho a percorrer, para responder aos ambientes diversos da cultura e ao seu potencial de transformação e valorização”, ressalva.

Para a publicação do “Manual do Medronho”, além das três entidades mencionadas, contribuíram também diversas instituições de investigação e desenvolvimento (I&D), associações e empresas ligadas à fileira do medronho

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