Coimbra

Manifestantes exigem a Passos candidatura do Metro do Mondego a fundos comunitários

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 11-01-2014

Autarcas e população dos municípios de Coimbra, Lousã, Miranda do Corvo e Góis exigiram hoje, em Lisboa, que o Governo candidate a continuidade e conclusão das obras do Metro do Mondego ao próximo Quadro Comunitário de Apoio.

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“Pretendemos que o Governo honre os seus compromissos e rapidamente passe das palavras aos atos e crie condições para que o projeto obtenha apoios comunitários que permitam a sua continuidade, implementando de um sistema de transporte ferroviário mais moderno e que contribua para o aumento da competitividade da região”, disse o presidente da Câmara da Lousã, Luís Antunes.

Esta posição foi assumida hoje, num protesto que contou com cerca de várias centenas de pessoas dos quatro municípios junto à residência oficial do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, em São Bento.

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Uma delegação constituída pelo Movimento Cívico e por autarcas de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo foram, entretanto, recebidos pelo chefe de gabinete de Passos Coelho, ao qual apresentaram a proposta.

Miguel Baptista, presidente do município de Miranda do Corvo, considerou que este é o “momento para o Governo avançar e tomar a decisão de candidatar o projeto ao próximo quadro comunitário de apoio”.

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“Trata-se de uma obra em curso que foi interrompida e que deve ser retomada o mais rápido possível, porque os estudos e as pessoas estão ansiosas”, referiu o autarca, salientando que é “fundamental”que a região seja premiada com este sistema de mobilidade ferroviária.

Por seu lado, o vereador da Câmara de Coimbra Carlos Cidade afirmou que o Metro Mondego é um “projeto prioritário”, que reúne um amplo consenso político, pelo que não encontra “razão ou justificação técnica para que a obra não seja candidatada” aos fundos comunitários.

Os manifestantes, acompanhados por um grupo de bombos, empunharam cartazes exigindo ao Governo que honre os compromisso assumidos.

O “Governo tem de honrar os compromissos” e “senhor primeiro-ministro cumpra o que prometeu em campanha eleitoral” eram algumas das mensagens exibidas nos cartazes.

Várias centenas de pessoas arrancaram hoje de manhã dos municípios de Lousã, Miranda do Corvo, Coimbra e Góis rumo a Lisboa para protestar pela continuidade e conclusão das obras do projeto do Metro Mondego, numa jornada de luta que terminou cerca das 19:00.

O protesto foi promovido pelo Movimento Cívico de Coimbra, Lousã, Miranda do Corvo e Góis.

O projeto, inserido no Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), contempla a instalação de um metro ligeiro de superfície do tipo “tram-train” – com capacidade para circular nos eixos ferroviários, urbanos, suburbanos e regionais – na cidade de Coimbra e no Ramal da Lousã, onde as obras foram iniciadas mas estão interrompidas.

O Ramal da Lousã foi desativado há quase quatro anos, estando concluída, no âmbito do projeto, parte das empreitadas entre Alto de São João (Coimbra) e Serpins (Lousã), correspondentes à Linha Verde, primeira fase do Metro Mondego (MM), que foram interrompidas há cerca de dois anos após um investimento de cerca de 140 milhões de euros.

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