Região

Mais de 860 mil euros para alojamento temporário em Oliveira do Hospital

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 18-10-2022

A Câmara Municipal de Oliveira do Hospital anunciou hoje que vai realizar a requalificação e reconstrução total de três edifícios municipais, para apoio a alojamento urgente, imediato e temporário, num investimento superior a 860 mil euros.

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Numa nota enviada à agência Lusa, a autarquia de Oliveira do Hospital informou que foram aprovadas três candidaturas, submetidas em agosto, e que resultam de um protocolo com a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, ao abrigo do Programa 1.º Direito, no âmbito do Investimento RE-CO2-i02, “Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário”, do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) do Governo.

“Com a aprovação destas candidaturas, cumprimos com o nosso programa de reforçar a capacidade de alojamento de emergência e cumprimos, também, com a elaboração da Estratégia Local de Habitação”, destacou o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, José Francisco Rolo.

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Com a aprovação desta candidatura, o Centro de Alojamento Temporário de Travanca de Lagos vê comparticipado todo o valor de investimento necessário para o seu devido funcionamento, na ordem dos 105 mil euros.

Também a candidatura submetida para o Centro de Alojamento Temporário de Ervedal da Beira foi aprovada, com o valor de investimento, próximo dos 500 mil euros, a ser comparticipado na sua totalidade.

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No mesmo âmbito, os Apartamentos de Transição de Seixo da Beira, cujo valor de investimento das obras a desenvolver é de mais de 265 mil euros, recebe comparticipação de cerca de 254 mil euros.

De acordo com o autarca de Oliveira do Hospital, a resposta habitacional é prioritária no país e também em Oliveira do Hospital.

“Agora, o grande objetivo é trabalhar para complementar projetos de habitação a preços acessíveis”, apontou.

A Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário tem como objetivo dar resposta, de forma estruturada e transversal, a pessoas que “carecem de soluções de alojamento de emergência, por força de acontecimentos excecionais ou imprevisíveis, em situações de risco iminente ou de transição”.

De igual modo, “dá respostas a pessoas em situações que, pela sua natureza, necessitam de alojamento e de acompanhamento antes de serem encaminhadas para uma solução habitacional definitiva, tendo em vista a sua inclusão social, proteção e autonomização, o combate às desigualdades e a garantia de uma adequada proteção social, face a situações de risco e emergência”.

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