Portugal

Maioria dos portugueses discorda do investimento nas Jornadas Mundiais da Juventude

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 26-02-2023

A maioria dos portugueses (61%) discorda das verbas atribuídas pelo Estado para a realização da Jornada Mundial da Juventude, que vai realizar-se em Lisboa, entre 1 e 6 de agosto.

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De acordo com a sondagem feita pela Aximage para o JN, DN e TSF, mais de metade (54%) dos inquiridos não acredita que o maior evento da Igreja Católica consiga um retorno para a cidade e para o país de 300 milhões de euros.

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Segundo o Jornal de Notícias, a posição dos portugueses é clara: só um quinto (21%) responde “concordar” (15%) ou “concordar totalmente” (6%) com o investimento feito pelo Estado e pelos municípios. A maior fatia dos inquiridos assumiu “discordar” (27%) ou “discordar totalmente” (34%) desses gastos.

Questionados sobre se acreditam no retorno económico estimado de 300 milhões de euros, mais de metade dos inquiridos (54%) respondeu que “não vai ser concretizado”. Só 23% acreditam.

A esmagadora maioria (87%) considerou ser “muito importante” (61%) ou “importante” (26%) a discussão e a fiscalização sobre o dinheiro do Estado envolvido na jornada.

Num país de maioria católica, cerca de dois terços dos que responderam à sondagem (75%) garantiram que não vão participar na jornada. Mesmo entre os jovens inquiridos, dos 18 aos 34 anos, 67% dizem que não vão; 6% participarão como voluntários e 7% como peregrinos. Cerca 84% também não ponderam deslocar-se a Fátima para ver o Papa Francisco, que chega a Portugal a 3 de agosto, mas já confirmou que irá ao Santuário nessa semana.

Cerca de 62% consideram que a realização do evento é importante (40%) ou muito importante (22%) para o país; 19% dizem que é pouco (8%) ou nada significativo (11%).

Do total de inquiridos (a amostra foi composta por um total de 807 entrevistas), 94% responderam que “já ouviram falar da Jornada Mundial da Juventude”.

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