O recente homicídio da vereadora Susana Gravato, em Vagos, cometido pelo próprio filho de 14 anos, chocou o país.
A mulher foi atingida na cabeça por um disparo de arma de fogo na sua própria casa, enquanto o menor, posteriormente, confessou o crime à polícia, alegando não suportar ordens da mãe. Inicialmente, o jovem tentou encobrir o homicídio, fazendo-o parecer um assalto, e cobriu o corpo da progenitora com uma manta, gesto que poderá indicar arrependimento ou raiva.
Este caso recorda outro crime igualmente perturbador ocorrido em Coimbra, em setembro de 2010. A vítima, uma médica do Centro de Saúde Norton de Matos, foi degolada e morta pelo filho adotivo de 24 anos, Luís Castanheira, estudante de medicina. O corpo foi encontrado nu, com sinais de sevícias sexuais, pela empregada de limpeza. Tal como em Vagos, o suspeito tentou encobrir o crime, simulando um assalto com desarrumações na casa e corda pendurada na varanda. A investigação aponta que o homicídio terá origem numa relação muito tensa entre mãe e filho.
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Luís castanheira, 24 anos, estudante de Medicina do 4.º ano, estava de férias na Figueira da Foz. O jovem suspeito montou um esquema para tentar encobrir o crime, que incluiu uma corda pendurada na varanda e desarrumações na habitação, de forma a simular um assalto.
Ambos os casos destacam tragédias familiares extremas, envolvendo filhos que se voltam contra as próprias mães, e refletem a gravidade de conflitos familiares que, em situações extremas, podem terminar em violência fatal.
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