A Câmara Municipal de Coimbra (CMC) prepara-se, de acordo com informação a que NDC teve acesso, “para devolver ao Terreiro da Erva a dignidade que um espaço localizado na Baixa da cidade e inserido na Zona Especial de Proteção do Bem Inscrito na Lista de Património Mundial da Unesco – Universidade de Coimbra, Alta e Sofia, merece.”
Trata-se de um investimento superior a 600 mil euros (598.391 euros + IVA), a executar num prazo de oito meses, “que irá fazer esquecer a imagem de estacionamento excessivo e de zona urbana desqualificada que hoje prevalece”.
Assim, reunião do executivo da CMC que se realiza na próxima segunda-feira, os vereadores irão apreciar e votar o projeto de execução do Arranjo Urbano do Terreiro da Erva. No essencial, o estacionamento hoje existente perderá expressão, limitando-se a moradores e comerciantes. Em vez dele, surgirá uma área de lazer, com zonas de praça e esplanadas, pensada para a fruição de moradores, munícipes, visitantes/turistas.
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Na área central do futuro Terreiro da Erva está previsto um rebaixamento do piso de aproximadamente 50 cm para implementação da nova praça, em granito, e com guias em calçada de seixo rolado cuja disposição formará losangos. À volta da praça predominará o calcário. Ou seja, onde hoje vemos essencialmente betuminoso, serão criadas áreas revestidas com materiais naturais mais nobres como seixo rolado, granito e calcário. A envolver boa parte da praça central irá nascer uma área verde arborizada, com carvalhos, freixos e bétulas, outra das novidades do renovado Terreiro da Erva. Numa das laterais da praça, fica prevista a possibilidade de colocação de esplanadas cobertas.
No que ao mobiliário urbano diz respeito, o município presidido por Manuel Machado vai instalar bancos de ferro fundido e madeira, na praça central, bancos em betão com assento em granito na zona do “bosque” (antigo Quintal do Prior) e papeleiras metálicas espalhadas por todo o terreiro. A circulação automóvel será condicionada, permitindo-se apenas o acesso de entrada pela Rua do Carmo e saída pelo Adro de Santa Justa, recorrendo-se a pilaretes de ferro fundido para reforço da delimitação das zonas exclusivamente pedonais (podendo verificar-se, graças ao recurso a pilaretes semiautomáticos, acessos pontuais a estas áreas em casos de emergências, eventos etc.).
Em vez dos atuais contentores de lixo distribuídos pelo terreiro, será criado um ponto central de recolha de lixos e ecoponto, junto ao quarteirão com possibilidade de circulação automóvel. Por último, mas não menos importante, a empreitada prevê a passagem para o subsolo de todas as redes elétricas, de iluminação pública e telecomunicações. Já a reformulação da iluminação pública assentará na colocação de candeeiros de parede nas fachadas, complementados com luminárias de coluna com leds nos espaços centrais.
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