Manuel Machado e Almeida Henriques mandaram chamar a comunicação social para comunicarem o resultado da “Cimeira da 8 de maio”, que decorreu esta terça-feira, 21 de abril.
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Os líderes das autarquias de Coimbra e Viseu, em clima de grande cumplicidade, oficializaram a união de facto entre capital da Beira Alta e ada Beira Litoral, com uma declaração de interesse comuns, através da divulgação de um “Comunicado Final Conjunto” onde se pode ler que este encontro lança uma nova ponte histórica na história da cooperação das duas cidades-região, que os dois Municípios se comprometem a dinamizar em prol do seu desenvolvimento comum.
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Sendo assim, já que deixaram de estar de costas voltadas, se estamos a falar de pontes e história, vamos ao que interessa: IP3. Já nada distancia esta dupla, que nesta hora exige ao Governo que execute obras de requalificação que contemplem a duplicação das faixas de rodagem e a colocação de separador central.
Manuel Machado afirma que requalificar o IP3 é uma necessidade imperiosa. “Mesmo urgente”. Quando tratamos de obras públicas com esta importância, com esta necessidade, “cada dia é um dia perdido”, argumenta o líder da autarquia conimbricense, que tem esperaça de ver a obra avançar ainda durante o mandato deste Governo, pois a intervenção é muito urgente. Uma questão de elementar justiça. É mesmo preciso, conclui.
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Almeida Henriques acrescenta que esta opção é inequívoca. “Nem que seja feita de um forma faseada. Não se trata de mais uma estrada, trata-se da estrada que tem mais necessidade, sustenta o autarca de Viseu, que lembrou que todos os utentes já têm uma história de sustos na via que liga Coimbra e Viseu. Se estivesse nas mãos dos dois municípios, a obra avançava já amanhã, mas como não têm orçamento e jurisdição, só lhes resta contar com a atenção do poder central.
Pedem uma audiência ao Primeiro Ministro? Manuel Machado responde: Tudo o que for necessário. “Reuniões, audiências, exposições, reclamações e reivindicações, tudo até construções”. E manifestações? Isso não que é perigoso, não é boa ideia deslocar pessoas por aquela via. Almeida Henriques concorda. Ambos prometem diligenciar no sentido do governo passar das palavras aos actos.
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