Lusiaves vai criar frangos nos nos concelhos mais afetados pelos incêndios

O Grupo Lusiaves, o maior conglomerado avícola nacional e líder ibérico em termos de produção, está a iniciar a concretização de um plano de investimentos que envolve novas instalações, ampliação das já existentes, disponibilizou-se para construir uma unidade de produção avícola nos concelhos mais afetados pelos incêndios de Junho de 2017.
Neste sentido, foi hoje assinado, em Pedrógão Grande, um compromisso de cooperação entre a Lusiaves, a AICEP e os Municípios de Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande.
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Em comunicado enviado a NDC a autarquia de Figueiró dos Vinhos afirma que “esta cooperação pretende criar as condições necessárias para a concretização de um investimento produtivo de produção avícola nos três municípios, no mais curto espaço de tempo, desenvolvendo-se todos os esforços de modo a assegurar que o início das terraplanagens dos terrenos selecionados e o início da construção possa ocorrer nos próximos dois a seis meses”.
Além do compromisso de cada Município em agilizar todos os procedimentos inerentes à instalação das unidades da LUSIAVES, a AICEP acompanhará, também, todo o processo junto da CPAI (Comissão Permanente de Apoio ao Investidor), ao abrigo do Decreto-Lei nº 154/2013, de 5 de novembro, que garante a simplificação excecional de todos esses procedimentos evitando, assim, possíveis atrasos na concretização do projeto, acresta a nota de imprensa da Câmara de Figueiró dos Vinhos.
O investimento em causa está estimado num valor total aproximado de 60 milhões de euros, possibilitando a criação de cerca de 300 postos de trabalho distribuídos equitativamente pelos 3 municípios (100 postos de trabalho e um investimento de 20 milhões de euros por cada concelho).
As infraestruturas da Lusiaves ocuparão cerca de 300 hectares, sendo que a cada concelho caberá uma área total de 100 hectares que será disponibilizada ou indicada pelos respetivos Municípios.
A instalação do Grupo Lusiaves nestes três concelhos promoverá, sem dúvida, o relançamento económico empresarial pós-incêndios, através de uma diversificação da própria estrutura económica regional que, até agora, tem estado, maioritariamente, assente nos sectores do turismo e da madeira, conclui a autarquia.
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