Política

Luís Montenegro não quer eleitores confusos entre siglas AD e ADN no boletim de voto

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 meses atrás em 29-02-2024

O presidente do PSD manifestou-se hoje preocupado em esclarecer que a coligação que lidera é a Aliança Democrática (AD), referindo que há muitos eleitores confusos entre esta sigla e a do partido Alternativa Democrática Nacional (ADN).

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“Não quero que ninguém que queira votar no ADN vote na AD, eu não quero que isso aconteça. Mas sobretudo não quero que aconteça que todas as pessoas, que são muitas, que querem votar na AD votem no ADN”, declarou Luís Montenegro aos jornalistas, no concelho de Ansião, distrito de Leiria.

“Portanto, é, creio eu, da nossa responsabilidade, e já agora também da dos senhores jornalistas, poderem esclarecer as pessoas, para que aquilo que é a vontade intrínseca da pessoa, a vontade real da pessoa seja manifestada no boletim de voto”, acrescentou.

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O presidente do PSD falava aos jornalistas durante uma visita a uma empresa têxtil, onde disse que não tenciona ter segurança pessoal reforçada depois de na quarta-feira ter sido atingido com tinta: “Não conto ter”.

Durante esta campanha para as legislativas antecipadas de 10 de março, o presidente do PSD realçou em pelo menos duas ocasiões, em comícios, que no boletim de voto a coligação que lidera “tem uma sigla, que é AD” e “três símbolos”, do PSD, do CDS-PP e do PPM, e nada tem a ver com “outra candidatura, que é o ADN”.

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Interrogado hoje se fez esse alerta por causa das sondagens, Luís Montenegro respondeu: “Não, é sobretudo porque nos têm feito chegar muitas preocupações de muitos eleitores que ficam confusos quando veem as simulações de boletins de voto”.

O presidente do PSD referiu que “evidentemente há uma parecença” entre as siglas AD e ADN, partido que nalguns círculos eleitorais aparece no boletim de voto antes da coligação PSD/CDS-PP/PPM. “É preciso que as pessoas tenham esclarecimento também sob esse ponto de vista”, defendeu.

Questionado sobre as sondagens, Luís Montenegro contrapôs que só lhe importa “uma sondagem, que é a do dia 10” de março, e até lá “esclarecer os portugueses e motivá-los à participação”.

“Eu não faço as minhas opções nem a campanha com nenhum elemento das sondagens. Vejo-as, não vou dizer que não as observo, vejo-as, acho que elas denotam uma tendência que é clara. Acho que a tendência da rua ainda é mais clara que a tendência das sondagens”, afirmou.

O presidente do PSD bipolarizou estas eleições entre “duas candidaturas que podem vencer” e formar Governo, a do PS, que governou nos últimos oito anos e que descreveu como um projeto com “falta de ambição”, e a da AD, que se propõe “fazer muito mais” no crescimento económico e gestão dos serviços públicos.

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