Política

Luís Montenegro acentua as “diferenças marcadas” entre o PSD e o PS

Notícias de Coimbra com Lusa | 4 meses atrás em 19-12-2023

Imagem: PSD

O líder do PSD defendeu hoje que existem agora “diferenças marcadas” entre PSD e PS para os eleitores escolherem nas eleições de março e que garantiu que o seu partido não fica à espera da disponibilidade dos socialistas para acordos de regime.

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“Ainda bem que há duas opções e que elas são tão marcadas neste momento, porque é a melhor maneira de os eleitores poderem escolher”, afirmou Luís Montenegro em Estarreja.

Segundo o líder social-democrata, “há um PSD interessado em ter uma economia pujante, em criar riqueza e em contar com todos para a prestação dos serviços públicos que as pessoas necessitam”.

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“Há depois uma visão estatizante, comunista, socialista, e bloquista que é protagonizada pelo atual secretário-geral do PS”, Pedro Nuno Santos, alegou o Montenegro.

O líder do PSD falava aos jornalistas após visitar o mercado de Estarreja no périplo que está a fazer pelo distrito de Aveiro, no âmbito da iniciativa “Sentir Portugal”.

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Sobre um entendimento dos dois maiores partidos “em matérias essenciais”, Luís Montenegro disse que “é sempre possível haver diálogo político entre todos os partidos, em especial aqueles que têm a responsabilidade de liderar governos”.

“Tivemos sempre essa disponibilidade e incitei o Partido Socialista a poder fazer isso, nomeadamente a concordar connosco quanto a um regime fiscal para os jovens que lhes dê a possibilidade de pagar menos impostos nos primeiros anos de atividade profissional”, exemplificou.

Montenegro salientou ainda que “disse ao PS que a subsistência do Serviço Nacional de Saúde implica um pacto nacional entre os setores, público, privado e social, e de preferência também com agentes políticos”.

“Já me disponibilizei para colaborar, mas tem que ser sem amarras ideológicas”, declarou, admitindo que “será difícil encontrar pontes de consenso” com o atual PS que diz ter mudado de posicionamento político.

“Foi o PS que se juntou ao Bloco de Esquerda e ao Partido Comunista e que andou a nacionalizar operações nos transportes e a nacionalizar a companhia aérea com todos os custos que nós sabemos”, criticou.

Na leitura de Luís Montenegro, foi o PS que “se orientou mais para a extrema-esquerda do espetro político, juntando-se com partidos que têm uma visão coletivista e estatizante” para o país.

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